PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
84 2111111tllllllllttltlllllll8'HIIIHI_IJllllllll,l,IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIRllllt: ~)! Pff oe E:.ss o-.s~ PEoAGo-GI e.os I(~ -a............NHIIHHIIIH..111111•·•..tlUIINIIIIIIIIIHHIIIIIIHIIIIIIHINlllllllllllla! . consagraram á defesa da Patria, na gra~de pugna do Pa– taguay, encerrada pelo Anjo da Victoria, protector de nos– sas armas, com a morte do dictador Solano Lopes. Todos nos lembramos da bella e expressiva manifestação cívica que fizemos neste mesmo salão, onde ainda resôa a formosa ora– ção do nosso digno interprete ·e companheiro Dr. Carlos Nas– .cimento; ao commemorar-~e a revolução republicana de 1817, quando -nos electriz.ou com a sua palavra lidima e harmo· niosa, fazendo evocar a mestria de Ruy Barbosa, de quem "é discípulo 'apaixonado. Por isso mesmo, sinto-me obstado em dar livre expansão ao meu pensamento; a minha phrase em– pallidece, a minha propria figura mingúa nesta tribuna; re– vivendo os felizes momentos em que nos foi dado ouvil-o fa– lar á mocidade, vibránte de patriotismo, mostrando-se trans– ,figur_ado,, '. pel9s a~ro_ubos do seu estro de poeta como pelos fulgores e louçanias de . sua apreciavel cultura. · · ·Senhorés. A acção do Instituto Historico, installando .hoje nova galeria dos nossos immortaes, para commemorar ,os gloriosos feitos brasileiros da guerra do Paraguay, tem -para mim, alem de tudo, o alto prestigio de facilitar a obra dos educadores. Sabemos como se ensina a Historia, melhor do que dantes, de ·molde a impressionar e levantar as almas dos mÇ>ços, desvendando, aos . seus. olhos os quadros heroi– cos que merecem ser admirados e imitados; mostrando-lhes em projeções luminosas, _ fóra dos rnappas, livros e albuns historicos·, todas as scenas emotivas ou épicas p-assadas no seio da humanidade civilizada. Pois bem, se assim é no geral> como não vibrar diante das effigies dos nossos guerreiros defensores da -honra·-da Patria,.que morreram ou derramaram o seu n.obre. sangue para gue não .fosse ella aviltada, mas surgisse ainda maior ·e glorifiéada por tanta abnegação e heroísmo? ! O que seria do Brasil hoje se estes vultos _que es– tamos contemplando e honrando nesta tocante homenagem, bem comparavel ás do culto religioso, tivessem fraquejado na luta, cedendo o p~sso ao inimigo tenaz e sanguinario? ! .. . . . . .. .... • 1 '}. causa da ·Guerra t.. . .... ' Senhores. Foi a ·nossa g~ande guerra, essa do Paragua:y: Vivia esse paiz, dotado de riqu.ezas ·natu·raes, cheio de valles e rios, .coberto duma vegetação luxuriante e -rica, e acciçlen– tado de montanhas e campinas.ferteis e -p.roductivas, vivia elle em bôas relações ,comnoséo~antes de .1865,.e até _n,os devia o grande serviço do reconhecime.nto .da sua independencia qu~ a Arg_entina_deb.alde tentára. annullar:.:Más,_ çentra}iz~~Q,,:mb
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