PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

80 :111111i1111111111111111111111ili1111111111111111111111111111n1111111111111111111111111111111111- ~~ PROCES SOS PED AGOG I COS ~< S.1i1111i11111i11111111111111nH11111111~1111í111nn111111111111~111111111111111n1111111111111S detítr? dos seus s~lões, a 6.ª expo~1çao: sempre na mesma data: magna -e nacional, escolhida para essas feiras mtellectuaes. O professor ela ca– deira tivera de ausentar-se para fora do paiz, em commissão, mas o seu digno substituto soubera manter accendido o fogo sagrado. do pa– 'triotismo na alma clelicacla dos seus alumnos. No ' an1'10 seguinte de 1915, como ·no anno anterior, o Governo do ·Estado, por um seu rep·resentante, inaugurava" a 7.ª Exposição Escolar ·de Dese11ho nos · salões do Collegio, em meio á mesma alegria e o mais ü1tenso interesse de todos que aqui vieram ter. Em 1916, apezar ainda da auzencia do professor cathedratico, o Collegio, .em sua 8.ª Exposição, mostra ao ·publico os trabalhos execu– tados durante esse a'nno. Assume o · Governo do Estado ·o Exm. Sr. Dr. Lauro Sodré e, ·nesse anno de 1917, o Theatro da Paz reabre Ot; seus salões para apre– sentar ao · publico a Exposição official de desenho que, para os desta casa, era a '9.ª .exposição. .. Da chronica de então reproduzo aqui, e haveis todos vós de corn– prehet1der a r::izâo pela qual só quero apoiar-me em affirmações com– -pet~ntes e extranhas a esta Casa, o que foi escriplo e publiéado sobre ·o que os coltegiaes daqui expuzeram: • Penetrando 110 S[llão de honra do Theatro da Paz e coméçandó pela direita, o visitante en– contra, em primeiro luga·r, a exposição do Colle– gió « Progress·o Paraense ». E indubitavelmente a secção mais inlerfssante, j,1 pela va1;iedade ele trabalhos, já pela · perfeita orientação elo ensirio confiado a'o ~eu professor de desenho, cuja.com – petencia na materia, reunida ao máis· entranha– do' amor á Arte, são assás sabidos cio publico de sua terra, á qual tem prestado reaes servi– ços. : . Mas o visitante, na secção occupada pelo Collegio «Progresso Paraense », sente-se attra– hido, sobretudo,, para os trabalhos ele arte ap– plicada e para os de modelagem».. E' ainda aqui, nesta Casa, que . se inicia no .Pará o estudo de modelagem na nrnssa plastica, facilitando assim á criança conhecedora •cio desenho que· ella imaginou, a dar a devida fórma ào objecto dese- ·nhado. · E os seus 137 expositores apresentam-se em publico com 454 tra– balhos variados, receberido, em meio do applauso publico, não pequenas injustiças que, certamente, seriam evitadas se melhor espírit o de or– dem tivesse havido naquelle julgamento. São ellas, porem, como.já disse, -que argamassam a itiquebranfabilidade dó caracter. Ainda em 1918, o Governo do Estado inaugurava a sua ultima e 6.ª e para o nosso Cotlegio a 10.ª Exposição Escolar ele Desenho, em a qual 105 collegiaes apresentam 547 trabalhos diversos. Em os annos seguintes não tem deixado o Cotlegio «Progresso Paraense» de organizar ~sses certamens, fazendo-os em 1919· e 1920. Agora ufana-se elle ainda de apresentar á selecta sociedade, que aqui se congrega, a sua 13.ª exposição annual de trabalhos praticos, ·executados durante o tempo lectivo, na· aula de desenho. O simoum da descrença e do desanimo abateu por terra alguns . -pioneiros que- se j~lgavam fortes; forte, porem, só tem existido este Collegio que, ten[lz, constante e surd:ô ao .barulho das paixões lá de fóra, ouvindo e aproveitando, apenas, as energias productivas cá ele dentro,

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