PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

r 1 I ...... :111111111111111111111111111111111111u111111111111111111111111111111111111,111111111n11111111111: ~=· =--'- 7,'Ê O ENSINO EDUCATIVO NO PARÁ ª~ 61 :i111111111111u11111111111111111111111111111111.11111111111111111111u111111111111111111u11111111: ção >>, tão ridicularizados pelos indifferentes, mas tão sympa– thicos aos patriotas e philantropos, daquelles fanaticos, que nos Estados·Unidos, costumam buscar, até nas tócas, os mais humildes desherdados da sorte, para lhes dar alimento e con– solações e que, ao mesmo tempo, perseguem os viciosos, combatem o alcoolismo e outros males, pregando ao ar li– vre, semeando a palavra do bem, nas cidades e nos campos. Dest'arte formarieis novas ligas de ensino, multipli– cando os esforços da unica fundada neste Estado, fazendo mais do que aquelles salutistas norte-americanos, porque elles se preoccupam unicamente ~om a salvação e felicidade do proximo, 'ao passo que· vós conseguiríeis, principalmente, a grandeza e prosperidade nacionaes. Já uma vez nos pro– minciámos pela imprensa sobre essa campanha em prol dos analphabetos, dizendo que o problema não se resolve so– mente pela simples .fundação de escolas de ensino primario, porquanto saber ler, escrever e contar, sem educação mo– ral e sem ensino profissional, poderia peorar a situação do paiz, augmentando o numero dos profissionaes dos crimes ou dos ociosos letrados. Do assumpto occúpa-se vibrantemente A. Carneiro Leão, em mais dum -capitulo do -bello livro <(Problemas de Educação)) . · Y.. Cultura physica Finalmente, ainda ha a questão da cultura physica que, attendida nas escolas publicas com os parcos recursos do Governo, não pode aproveitar · satisfactoriamente aos filhos · do povo. Deu -se entre nós o mesmo phenomeno descripto pelo Dr. Tissié e produzido em França, no começo deste se– culo. Para que o ensino pedagogico na educação physica éhegasse a acompanhar alli o progresso dos povos do nor– te, especialmente a Sueciá, foi preciso que o esforço impul– sivo da mocidade, levada pela lei evolutiva e da imitação conseguisse impôr suas necessidades, arrastando, após si, paes e mestres, antes refractarios,_.pois estes, accrescenta elle, não podiam comprehender pelos musculos. E deu-se o que chama · a victoria da vida. (19) . A gymnastica das nossas escolas auxilía a e,ducação moral, é certo; mas falta-lhe o exercicio das vontades, a pro– vocação das iniciativas e o enthusiasmo dos alumnos, a des- (19) V. «La Fatigue et I'Entrainemente Physiqueo, par Philippe Tissié.

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