PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
I / :n1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: ➔~ O ENSINO EDUCATIVO NO PARÁ ~(~ iu1111111111111111111111111111111111111.11111111111111111111111111111n111111111111111111111111115 mados ·pelos .úos, lagos, campinas, mattas, malhadas, va– queiros, ·engenhos e fabricas, etc. A vida do pescador e a do roceiro, a dos ·mineiros e operarias dará ensejo a orientar os alumnos sobre todos os assumptos de utilidade pratica e despertar-lhes, ·talvez, vocações especiaes. Finalmente, far– se-á a apologia do trahalho, em to:clas as suas variadas ma– nifestações, de modo a apresentar-lhes a perspectiva dum Brasil prospero, respeitado e glorioso, por suas riquezas. Se ··este estudo poude ser praticado no regime dos pro– grammas .àntigos, onde ·os assumptos destinados ás lições de cousas eram ·desconnexos e . mal distribuidos e somente ca– biam nos tres primeiros :mnos por sua · deficiencia,>em face dos vigentes, ·muito mais ·facil se torna fazel-o, durante todo o curso, compontando não só as questêes officiaes como todas as .cómplementares destas · e as occasionaes. (14) ,. · €111 outras discipli_nas · . : '--1::'. ' .:;1 1Pàssandosse: ao doi:ninio ·da Geograplíia e ·da Historia, tão pouco deve o professor embaraçar-se com a bôa ou má disposição dos -programmas: Assim, se a criança, no .19 ·anno, nã:b entend·e a Terra ·como um: corpo celeste,· porque. lhe não· vê ·• a forma no espaço, não sendo constantes os· eclipses; se não c-omprehende bem o qµe sejam .eixo, .polos, pontos car– deaes, etc., entre com ella o mestre em palestra .pedagogica, partindo· do conhecido para o desconhecido e do concreto ' pára .o· abstracto, inverta a ordem dos enunciados, se-tanto fôr . preciso, e çomece a ensinar-lhe logo os _accidentes phy-. sicos, em face do panorama geographico, e, nas :outras sé-· ries, ·passe do Município para o ' Estado, do paiz inteiro para os continentes. ·Um plano racionaLtambem poderá ser organi– zado, phantasiando-se mesmo algumas viagens· sobre map– pas _e sobre .o globo terrestre, :um dos meios attrahentes de interessar os alumnos e instruir-os) recreativamente. Qua'nto á .Historia, no começq ,pode ser ensinada á vis-. ta de quadros celebres ou -dos ·monuméntos mais :conheci.dos, adaptando-se, por ,exemplo, albuns como a << Galeria de His– toria Brasileira >l , do-Dr~ Ramiz Galvão ou congeneres. Da e-statua . de Pedro Alvares Cabral á da Republica Brasilei– ra, podesse formar etapas que se irão dilatando e· enchendo, com outros monumentos ' históricos, . nas datas proprias, ·; e,~ dest'ai:-te;_o alumno chegará a ·;fazer um estudo:. ppr si mes– mo, _c9mpl~tando-o com a leitura de livros didactic~s. Do · :: . : ~14 ). · ..Em outro. capilulo mo:strarnos · como , - ·..praticada cadà' ,2- :.. ~: ( .. '. :.:.: : :... ·. -<: .' :·. ;é':·.' i 1/ úil1à, da.,; .liçõe_s :por pco~g.rammas. ~ssim' tlnaginado~ o.rmuladó _., . ) . . f
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