PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
:111111111111111111111111111111111111111111111111111111u111111111111111 •11111111111111111111111: -~ 1MPRENSA ESCOL _A R ~~ 2H7 .i:1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111u1111111115 as sumptuosas _edificaçõeis. entre as quaes a cmsa do Conse– lho, o «Pecilo», o ((Portíco,, onde estavam cuidadosamente conservadas as leis de Solon ,e uma columnata de marmore dedicada a Deus, era digna •da multidão a·e artistas que ahi se reunia. . , . . . Os estádios, os hypodromos, .os circos e J:Ilais outros divertimentos attrahiam grande coricorrenci-a. Mas ainda não é tudo. O céu azul que coroava esta cidade «bijou n, as col– Jinas verdejantes·: qu~ a cercavam·, como muralhas, ·e outras minudencias que contribuiam para o supremo acabamento ,,desta obra; que os .seus habitantes affirrpavam de deuses e .,não de -mortaes, não ha .pe1;ma que as descreva, não ha pa– Javras que as exprimam. : - __ :--Basta dize.r que o :Atheniense, admirando em extase o · lruçto 0 do seu genio, alliado ao -·rico patrimonio com que a ·,natureza o dotára, parecia ver, nó seu enlevo mystico, a sua ·• bella cidade transformada na ·capital celeste, nymphas va– gàndo pelas ruas de _. par :com enamorados tritões; o Par– . thénon abrigando sob os tectos decorados, o olympico Jupiter, ·fero Marte, a audaz Diana , . , . ,. • · . ., Leandro M. Tocantins. (cio Curso G ymn asial.) .J O "·Guarany" ,. d t.Juizo eritieo ( Numa sessão cio · Gremio) t· Ouso apresentar-me aos vossos . olhares fulgentes d~ culta intelligencia; ouso -f~lar-vos de )jtterat;vra, a vós que tão bellos conh~cimentos ides haurindo ·.da soberba .materia. Ç) meu intento é desempenhar o ·meu papel, assim como qual– quer .um de vós o fazeis quando é preciso; portanto, sêde condescendentes; perdoae-me o arrojo. Contemplae a asphy– xiante immensidão da minha tarefa e ,c_o_rnprehendei corno me sinto-fosignificante e como fui louco e immodesto, confiando ao mesquinho saber de minha humilde personalidade a dif– ficil empresa de elaborar a critica do <(Guaranyn, conside– rada como a obra _prima do grande -_ romancistl'! brasileiro José de Alencar. Porquanto, é rio ((Guarany» que podemos apreciar o caracter essencialmente patriotico do auctor e profundamente amador e admirador desta nossa natureza, cujos segred,os e bellezas unicas elle nos relata em estylq
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