PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

.. :1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111t1111111111111111111111111111111111: ~= s...,_. 289 7i: 1MPR EN SA ESCOLAR §;_~ ~- :,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,11,,,,,,,,,,,1,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,11A11,,,,,,,: reito de voltar e, talvez, o de encontrar a morte, enfiou o dolman, repoz a n'io~hila, o lidão e fuzil no hombro e vol– tou, sangrando por todo o corpo, mas em passo firme. Era um b'ra'sileiro ! Saibamos, pois, pleiade de moços patriotas, punhado de almas crentes e sinceras, prestar as nossas homenagens e o culto do nosso respeito admirativo a esse nosso bravo com– patriota-heróe obscuro, mas sublime! ... L t o Constanti. (Eladio Lima Filho.) (cio Curso Gymnasial). Sciencia e litteratura ( l\lUma sessão do Gremio) ?XP_lanar com exactidão a affinidade da litteratura com as sc1enc1as - é assumpto cuja vastidão e importancia mere-. eia um estudo acurado ao lado de uma intelligencia robusta e de uma cultura possante._Que a litteratura tem relação di– recta com todas· as ·sciencias é um facto ou uma verdade ir– refutavel. Imaginemos, senhores, que um qualquer livro de sciencia é escripto sem obedecer ás normas racionaes, bel– las, deleitaveis, empolgantes mesmo, da forma litteraria. Ima– ginemo.s que o escriptor é infenso, inimigo irreconciliavel da forma, das flores de rhetorica, de um dizer g racioso. Que sahiria, senhores, de tudo isso ? Phrases aridas, palavras du– ras duma sciencia aspera. Dizem que os livros allemães, não obstante nelles pre– dominar o ,espírito de sua litteratura, não nos agrada por– que a raça latina não se pode coadunar com a teutonica no mod9 de dizer as cousas. Estamos habituados a adoçar, por assim dizer, de tal maneira as nossas palavras que despre– zamos tudo aquillo que não seja dito com graça, com pro– priedade e, portanto, com certo saihete litterario de nossa lingua. _ . A litteratura tem relação directa com a psychologia, com a historia, emfim, com todas as sciencias. Com a phi]o– sophia ella se compl~ta, porque, na qualidade de coordena– dora dos conhecimentos humanos ou em sua feição de sci– encia que trabalha na materia prima desses conhecimentos, esta não pode prescindir da esthetica ou da arte de dizer, que é a litteratura. ,,

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