PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

:111111111111111111111111111111111111111111111111111i1111111111111111111111111111111111111111111a: ~= . =~ 7t'§ 1MPRENSA p CO L AR ; !111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111i 11111111111111111111111111111111i 287 luzos ? E' certo que o Portuguez conta alguns dialectos, en– tre os quaes o angolez e o cassange. Mas são dialectos, poro que differem radicalmente da língua principal, tanto na syn- .,_ taxe como na phonetica, o que não acontece com o Portu– guez falado no Brasil, que póderemos considerar a forma mais aperfeiçoada que pode culminar a lingua de Camões, no decorrer da sua evolução. De accôrdo com esta opinião está Ruy Barbosa, <o ex– poente maximo da mentalidade latina», que se revolta con– tra esse chamado dialecto brasileiro, que é nada mais do que «surrão amplo onde cabem á larga -todas as escorias da preguiça, da ignorancia, do mau gosto» dos que não consi– deram com justiça a nossa cultura. Por isso, mau grado a doutrina de certos grammaticos portuguezes, não existe o dialecto brasileiro. · O Portuguez de Portugal é o mesmo que se fala no Brasil. ·· ····· ······· ··· ······· ········ ·· ···· ······· ···· ·· ·· ··· ········ ·· ···· ····...... .... ... ...... ... . Alyn·o Dias Maia . (do Curso Gymnasial) Na grande guerra um heróe brasileiro obseuro Na mais desesperada hecatombe é que se avalia a t~m- pera moral daquelles .que a ella estão sujeitos. . . O mal foi creado para comparar e definír energias. E, se na luta pelo bem desinteressadamente, o infortunio tentar deter o ·lidador que avança, audaz é destemido, rasgando-se em arestas aguçadas, ,ferindo-se em gumes ameaçadores, co– brind9 um passo que dá com um jacto de sangq.e, uma es– perança colhida por uma desilh~são cruel, s~ este lidador, escapo ás armadilhas, incolume das traições, mas, ainda com o solo a percorrer juncado de vertiginosos abysmos, se elle, sciente de tudo que o aguar:da, mas tambem crente naquillo que proc_ura, persiste em seguir no caminho que trilha,· impá– vido e resoluto; este lidador, este homem é um heróe e, como tal, credor das nossas .homenagens e respeitos. · ' . . .... ... .... ....... .... .. ...... ...... ... ... ... ... .... ... .... ... ... ..... ... ...... ........ ..... ... .... . . O caso que p_asso a relatar deu-se com um ,homem que, . e_osto voluntariamente ao serviço duma causa, na -Legião Extrangeira, em Ftança, sahiu do turbilhão tremendo, que