PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

276 :111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: ~j I MPRE N SA ' Es COLAR i',!_. _.,..= =" !111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111! . .-Já vê que· eu '"tenho ' razão em - me lastimar da minha ignorancia ! · . . · -Não te queixes da sorte~ Francisco; ha outros mais infelizes que tu. Adeus! Apparece em casa para conversàr– mos. Talvez te possa dar . um -bom conselho, Roberto volveu pa_ra casa, pensàndó nas justas appre– hensões de Francisco, repetindo, de vez em quando, a phrase do sertanejo :-0 homem que não aprendeu é como aquella pedra que «seu» Roberto vê acolá!. . .. · ~ Antonio R. de Almêida. (do Curso ·Gymnasial). · · i1guns annos de acção meritoria Hoje a todos que· aqui vivem o jubilo avassala. Não é umá simples alegria de mocidad.e, nascida de um .facto pue– ril ou de urna celebração futil; o que hoje nos assalta o co– ração, enchendQ-o, fazendo-o trànsbordar em manifestaç_ões sinceras, jüstificada, âureóla um facto para nós grandioso que, se por-um lado nos orgulhece, por outro ennobrece esta terra. . . Completa este Collegio alguns annos de acção, arran– cados ao tempo com trabalho honrado e util, através das sébes dé dilacerantes espinbos da maldade humana e da cruel fatalidade dos acontecimentos: Mas nada detém o homem, quando, pela virtude, husca a sublimidade de um ideal; en– tão, a obra que empreende torna-se duradoura, solifica-se e, alcandorada, no cimo inviolavel do merecimento, ernbalde arremette-lhe a maledicencia e inveja inconscientes. _ ~a poucos dias, revendo uns amarellecidos livros do tempo em que ainda erà criança, encontrei escripto em let– tras femininas estas linhas: «O caminho da virtude é longo, estreito e bordado de espinhos». Esta verdade não é das que nascem do amalgama de illusões tomadas como hypotheses, atravez das quaes appa- - recem uma imagem diafanà e · indefinível que, graças a ra– ciocinios puramente artificiaes, vae pouco a pouco tomando uma forma como da argila maleavel arranca o esculptor a imageJl! de uma deidade jamais existente, producto legitimo de sua phantasia. Não; nós aqui vivemos com a verdade e as idéas sãs, ,e não somos mais uma massl'). informe, expostá ao rude cinzel do p_edagogo antigo: o alumno aqui é_ o fl,lturq homem a encetar consciente su_a viagem pela estrada .d_a viâa, t'1ndo o mestre como simples guia, mostrando-nos o futuró

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