PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
:111111111~11111111111~~11111,1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: ~= ' ' :J- 7,f I MPR U SA E ~ CO l ~ R !:...~ i1HHlll~llllllll!llll~IIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII=· 273 com arte divina, os lucid0s espíritos. da infancia; alli o ho– mem que lavra a terra para ganhar o pão de cada dia, aco~ lá são os preçeptores e além f rupos de empregados. desde o mais rustico ao mais polido, que v~o em busca do lab9r continuo e proieitoso. Trabalho! Quão valioso é o. trabalho ! O ~rabalhadot-, é um ente preciosíssimo; o indolente um ente despreziyel. O· trabalho dá yigQr á . existencia. Sem elle tombaríamos fatigados de ociosidade, sem termos uma som; bra onde nos abrigar! . .. .. . . ' . Eis porque dizemos · com enthusiasmo em nosso bello hymno escolar: « Trabalhar é seguir nobres trilhos». E não é somente por estricta obrigação que devemos trabalhar; o patriotismo manda tambem que, para as lutas da vida, sejamos vigorosos. quer como soldados valentes e destemidos, quer como patriotas e brasileiros, quando dese 0 jemos ter o nome aureolado de louvores. •Trabalhe o pobre, o rico, o moço, o velho, trabalhemos todos, exemplifiquemos ás gerações futúrás, qqe de ·nossas bôas .acções brotem proveitosos ensinamentos .pàra os dias que ·hão de vir. . · E todos trabalham ! · , _, Os. passaros, de azas muÍticores,. procuram o trabalho e delle tiram. a ração que levam para os ninhos; os insectos tambem detestam a ociosidade, procurando · o labutar feliz no calix das flores ou tio fabrico do mel. Dahi se cqmpre– hende que o synonimo da palavra Vida devia..ser Trabi;tlho ! · Sim, porque çlesde os bancos escolares começamos di– zendo: Nós que somos da Patri.íi _esperanças _ Trabalhemos, · gentis companheiros, .. Formulemos um céu. de bortanças Para orgulho de ·nós, brasjl_eiros ! E nunca ficai~emos exhautos; o trabalho· ~é o protectqr da saúde. · ~ ~ Nas graves lutas de todos os dias, onde raros tombam indifferentes, quanto é sublime erguer-se o vulto_çlelicaq<:> da mulher na arena gloriosa e proficua ·do trabalho ! Não desanimemos, pois, caríssimas conterr,aneas 1 Tra– balhemos t_ambem, tornemo-nos heroinas fortes nas batalhas; sejamos inquebrantaveis !. . . . Ainda é pouco. o nosso labor-o estudo: Devemos. aper– feiçoai-o, estudando. c,om · denodo, porque, dentre a estrada azul do ,trabalho, destaca-se nas manhãs da vida o roseo mi rmore_da Casa . da Instrucção 0.11.de , soberbo, domina o . •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0