PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

272 :11111111A11111111111111111111111111111111111H111111111111111111111111111n111111111u111111111S ~ i I MPRENSA ESCOLA R t~ 5a111HIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIHIIIIIIIUIIUHIIUIIIIIHIIHIIIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIII.E thesouros, que só o estudo constante pode dar, lembrando– nos sempre, para nosso encorajamento, que as pessoas no– taveis, ao morrerem para o .mundo ·physico, nascem para a immortalidade. Diva Cardoso. (do Curso Gymnasial). O C::o,uro ~ o Jaguar (Interpreta~ão d.e uma poesia) . Ao pôr do sol. Uma brisa suave e fresca sopra; o rega– to deslisa e o poetico rumor produzido pela corrente ass~m~– lha-se a gemidos. Na floresta nenhum passaro sequer entôa os seus gorgeios. Por uma encosta escarpada, um touro vae saciar a sêde suffocante. De repente, os juncos. estremecem e, por traz duma arvore, salta um jaguar, soltando um grande urro. Em vão o touro curva-sé e pula para evitar .o golpe. O jaguar, mais agil, salta sobre o porso do animal, e este corre veloz levando-o comsigo. Arquejante, a lingua: pendente, os olhos injectados, lá vae o touro a correr peÍos logares ermos, ur– rando dolorosamente. A féra .crava-lhe na carne as garras e os dentes -e um grosso jacto .. de sangue · sae das veias .di– laceradas, c:l~ixando no caminho ·uma longa fita rubra. Qe– fende-se heroicamente o animal martyrizado, mas o im.pie– doso carrasco segue-o causticante. Correram mais -e mais . . . Que .loucura I Que scena hor– rorosa passada na solidão .da floresta sombria .e tenebrosa! Mas, na sêde de sangue do jaguar e na · dor lan~inante do tou_ro, nem um nerrí outro via o abysmo· que· os espera:va,.. alem! ... E, num momento, ambos -rolaram, ºfragorosamente,, baquearam e perderâm a vida no precipício.. . O C::rabalho Florindq Lopes. (cio Curso Normal). . Surgem as manhãs brancas da _vida e, pela estrada, azul do trabalho, passam os · vultos sublimes. dos lutadores. diarios. Aqui é a mplhe_r qt1e dirige uma escola. cultivando,