PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
:IIINllllll,IIIIIIHllllllllllnllHIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIII:~ ,,,,-, ~= v_. 27t ~.~ ãi IM P, fl,f ·N.S-A E SOO LA R, s,~ -~, in1HtlllllllllHllllllllltlllllll~lftllqlllllHINlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllai para ~er mestre Não·ha, , de ·certo, idéa mais nobre, tarefa mais santa·que a da instrucção, E ' um problema difficil de resolver; é um grandioso campo de batalha, onde resolutamente lutamos, procurando para isso uma base solida, um fim decisivo, para gue sejam sempre obtidos os mais convenientes resultados. De facto, o ensino deve ser encarado seriamente, sob todos os pontos de vista. . · A delicadeza, o bom caracter , e a bôa norma de con– ducta devem ser o caracteristico de todo o ·pretendente a uma cadeira de mestre, porque isto será a segura orienta– ção dos que aprendem. O bom methodo é um factor de rria– xíma: impo'i'tancia, pois o prófessoí- que o· não possue. pode ser muíto preparado e nã~>' -saber ensinar. · · • •· -E' grande a utilidade d~dnstrúcção em todo e qualquer meio ond·e seja ella cultivada com esmero; de sua elevação depende o · futuro da vida 'intellectual; porque é do cerebro humano que ' brotam as verdades. . . . Pelós :corr'ectos habitos '. e a moderáção em tudo, e· que sé poderá ·adquirir a forma · éspecial dd ensirio, dando aos alumnos o ·exem'plo salutàr dos proveitosos principios, ·enca~ tninHarido-os na ·rota difficultosa da· existencia. ' · ·· · 1 ~ · Podemos comparar a instrucção -duma ·criança á cul– tura duina 'planta: Assim como o cultor trata d.tidadosamen~ te.a planta dàndo-lhe a forma que pode,. tambein o desvela– do mestre ·deve cultivar ô.! intellecto da criança. procurando obter ·um 'resultado lisongeir6. ·' 1 - - ' • • Ensinar tambem é . educar; ·dé accôrdo com a ·edade e sexo dos· afotnnos deve-se tambem pôr em .pratica ó I meio energico do" ensino. Uma aúla de crianças hão se compara' em absol.uto a ·unia-de rápazes; naquella, ó professor estuda o cà.ract~r de cada uma,' vendo quaes :as mais "tiinidas; appli– cando suavemente a disciplina, sem que o· alumno- peréeba: que no estqdo tem tima obrigação firme ·· a .cumprir,- mas: comprehen~a ser-lhe preciso em qualquer occasião; nesta, deve procurar um meio mais amplo para dirigil-a, pondo de parte toda ~ restricção. E, deste modo, é que se vem a conhecer as vantagens do ensino. Um bom methodo e uma bôa applicação das re– gras pedagogicas e eis o problemá resolvido. O nosso querido mestre e Director, Dr. Arthur Porto, disse escrevendo o hymno do nosso Collegio : «Trabalhar é seguir nobres trilhos. .Aprender é ganhar mil thesouws n. ~ Pois · bem. Pvocuremos .conquistar galhardamente esses •
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