PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

:111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: 264 ~ã . IMPRENSA ESCOLAR ª-'~ . r r= . :'i', 5.1111~UIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHllll~ll~IIIHHllllll!fl~llllHIIIIIIIIIHIHllillflHHi volvendo assim as nossas b-ôas qualidades, fazendo corno que um aperfeiçoamenfo methodico da nôssa individualidade e desembaraçando-nos para que, mais tarde, tanto na vida pu– blica-como particular,·possamos c·oriespo,nder.' córrectamente ás :exjgencias sociaes. ., ·· Portanto, não • é --para admirar que grande seja o en– thtisiasmo:de todos nós quando se approximam as sessões or· dinarias, nas .quaes se verifica•.o.~prnducto do·esforço de cad·a um, ora na declamação de poesias diversas, ora na leitura· de treGhos ...escolhidos; em dissertações -Oe these's de ·gramma– tica Nernacula, geographia · litteraturn, lições de cousi:is, em juízos críticos sobre obras litterarias de valor consummado_, no relato qos factos mais importantes decorridos durante a &emana e: finalmente, nos jurys historicos onde sempre $e de– batem -dqis contendores, um no papel de promotor e o ou– tro· no d(;:! orgão de defesa, .ambos , animados daquelle calor· que dão as bôas discussões e cada qual empenhado em con– seguir convencer _o conselho de jurados .em dar absolv-içãoJ ou condelllnação merecidas. . Quantas -ger;ições de rapazes e · moças, que hoje estão formados e no' desem13enho ·de suas profissões, não devem a grançle s'omma de seus conhecimentos a · esses ex·ercicios pra– tico~ :.qµe tiverarn a -rara felicidade ne encontrar no • ri osso Collégio ! E nçjs, quantas razões temos de nos orgulhecer por Pt;rt~ncermos a elle, sentindo os effeitos salutares d~ seu m1stér.!• . - , , •· . . , . .' · · , · A cultura çivica é talvez aguella maís' prestigjada.pelo GremÍõ. 'Elle promóvé~coóstantémente festas civicas nos. dias eommemotátivos das grandes datas ·nacionaes e nós tod'os· comprehendemos perféitamente o alcance desses festéjós nos· quaes todás as nossas almas sé estreitàm e, religíosamente,· ao som do ·nosso bello- Hymno Nacional ·e •á ·vista do auri-· verde pendão que paneja garbosamente, hasteado no mas– tro central do parque de recreios, como pulsações no pro– prio coração do Collegio, quedamos estaticos, relembrando os feitos heroicos dos nossós antepassados. ' Não ha, pois, instituição ' mais bella, mais atrahente e p:t,oveitosa. As_outras,,a. secundam e todas juntas constituem r,ar-a º~ nosso q:uerido Collegio um penhor que hom:l:!- . uma_ affirmação_de -gloria. • 1 , ,Ernestjno .s. Ro,drigues. ; (do ~Curso G.ymnasial). t • J

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