PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

:1111111111n111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: 260 ~§ 1MPRENSA ESCOLAR i.'~ -r= =~ i.11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111! ferentes de memoria, não nos têm Sldo dado observar a re– pugnaricia de certos alumnos por materias de estudo que a outros attrahem, . repugnancia. essa pro:vocada · pela citada. differença ! . . . . Cumpre, então, ao educador .variar, segundo os typos, o methodo de ensino. Assim, em se tratando dum auditivo, não .deve exigir delle uma lição baseada: na observaçf\.,o ou na escripta, quando pelo system~ .da argu,ição poderá colher melhores resultados dando logar a uma evocação das ima– gens predominantes no alumno. Não deve, .tambeín, o educador consagrar-se á cultura exclusiva de uma ordem de ·imagens e siin, corno pensa ~ ainda · Gueyrat/ esforçar-se por desenvolver, igualmente, / aquellas que são inferjores, pórq'uanto, o desenvolvimento exclusivo • ou exaggerado 'de um certo genero dellas, em- ;_ bora vantajoso para uni espírito; não deixa de o expôr a /· graves perigos. E esse desenvolvimen.to _harmonico se con: segue suscit'arido ou excitando todas as energias, augmentan- do o capital' de forças, chamando á actividade todas aquellas que fracas ou adormecidas; lhe poderão servir de auxiliares poderosos na lucta pela vida, tornando o ensino variado ·e áttrahente, vivaz e interessante; sem o que nada se fixará no cerebro. · . : . -~ T,odo o esforço do educador dewe procurar, portçinto, manter . um equili~rio ·· nessàs funcções de memoria, e culti– val-as simultaneamente. E o · ensino, para esse •fim, deve ser complexo, heterogeneo, de • modo que possa •pôr em activi~ dade o maier numero dellas. · Como meio . pratico de obtel-o, · offerec~m-nos vasto campo de acção as sciencia_s physicas _e naturaes, o desenho, a escripta, . a leitura, o ensino das línguas, pois ~ão tratadijs em. conjuncto tanto a tnemoria visual, como a auditiva e motora, etc. . Seguindo o ·educador .esta trajectoria, vencendo os obstaculos que diversos typos offerecem, sem perder de vista o physico e a sensibilidade dos educa·n.dos, sobre os quaes devem assentar os .alicerces da .verdadeira educação, terá elle desempenhado, a cont~nto, a sua -missão na soeie; dade, terá ganho .os louros do seu bom exJto .e o reconhe– cimento da Patria. .As nos~as pales~r_a~ Li, annos passad~s; ·rresta ccFolha Es:colar))·, um ;art}gg de saudosá e distincta· collega, ·cujo ' assuínptÓ -visava os con-

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