PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

2!56 ,:111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: -~! . .1 MPREN $ A E~ COl AR ~~ =1.ll {ll.lllllHÚllllllllllllllll~lllllllll:l,lllll~!IIIIIIIIIIHIIIIIJIIJllllll}UIIIIIHIIIIIIIIII= Assim, foram felizes os meus estudos complementares e com tristeza, depois de prestl'J.dos ps exames finaes ~do 6. 0 anno, deixei o curso primario, tão risonho, para frequentar o secundario. Isto, porem, foi passageiro. SubmeJtida a exame de admissão, obtive matricula no 1. 0 anno do Curso Normal. Uma alegria immensa invadiu-me .a alma, um ,mun.do de cou– sas novas mostrou-se aos meus. olhos ,deslumbrados; .e foi então que comprehendi verdaçlc.:::iramente ,o valQr do estudo e a sua importancia na viçia, .quer no campo .dt!-S scie11,cias, quer no das artes e dahi deé\uzi :-:-não .ha .força, , nfio.'ha· bel- . leza, não ha riqueza qµe ,supplante a diyina -essencia do sa- ber. Este é tudo na · viçla.· . _ · , , , . _ . . _ : DOminada por um animo_ extraordinario, ,_ dediq'uei-me com todo o ardor aos no.vos estudos..para poder assim me– lhor cumprir ás minhas obrigações para -co.m ; Deus, ~om . a Patria e com a Humanidade..Passei assim pelos tres primei– ros annos do curso,· sob a orientaçijo .. competente dos mes– tres, preparândo-me para o curso especial, constituído pelos dois ultimos a vencer.. Nestes, . a~ aµlas tornaram-se ainda mais · agradaveis pela natureza das bellas materia~, todas le– cionadas por verdadeiros .sacerdotes do Ensino qge, com · desvelo, mostraram-nos o caminho luminoso .da verdade, al– liados ao ·Dr. Arthur Porto que, illustre e bem formado es– pírito de educador, affrontando lutas, sacrificando interesses, commodidades e, algumas vezes, a propria saúde, som.stnte p,ara bem servir a Patria e desenvolver a instr:ueiçãg, ,tem sabido manter brilhantemente o famoso coll.egio, que 9rgu– lha os paraenses e honra o Brasil. Effectivamente, não é só como soldado que uma pessoa serve o seu paiz. O. educa– dor, por exemplo, é tão valproso na vida prat,iea como o militar do .campo da batalha. Se um .a defende do . inimigo, o · outro forma-a e modela, porque desenvo'Ivé o intellecto ·e os sentimentos daquelles que a compõem, ensinando-lhes.a arnal- a , ser-vil-a e ,engrandeceb1. · · . · C::om o patrimopio . do meu passaào, cheguei ao pre– sente, orgulhando-me de me ver formada professora neste mo– .delar eollegio, ondé -passei a phase mais feliz da minha vida. Afaria Coimbra (Professo ra do Curso Pri'ma rio e de Gymnasti ca).

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