PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

;a111111111n1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111•11111i1111111111111119: 236 ~':ã I MPRENSA ES CO 1: AR ã.'~ -r= =~ i1HHIIIIIHHIIIIIIHIIIIHHIHIIIIIIIIIHHIIHIHIHIIHHIIIIIHIIHIHHIIIIIHIHIIIHII.! ·1:r fund·a~ão de B·elem dÔ Párá ' ; ~ :;. . E' por demais Jouvavel o movimento que se opéra em torn_o das escolas publicas e particulares, a proposito do tri– centenario da fundação da Cidade de Belern. · Antes mesmo de aberta a serie de conferencias, que naturaln:i.ente serão feitas em Dezembro, teremos o prazer de ler a dissertação das diversas theses offerecidas ao es– tuºdo do prõfessorado official e, muito especialmente, o tra– balho já impresso do nosso festejado pintor compatriota, o talentoso mestre Dr. Theodoro Braga. Este _trabalho vem, por certo, em auxilio do dito professorado, que lutava jus– tamente por falta de elementos. Effectivamente, eram bem escassas as fontes existen· tes para a Historia do Pará e nem todos podemos possui– las. Alem da «Historia Geral do Brasil », do Visconde de Porto Seguro, cuja melhor edição vem hoje annotada pelo competente Sr.. Capristrano de Abreu, alem dos trabalhos do-- saudoso Barão de Guajará e do livro do erudito Sr. João Lucio d'Azevedo, intitulado << Os Jesuitas no Grão-Pará », ainda precisamos recorrer ao historiador inglez Southey, ao Padre José de Moraes e a outros chronistas da Companhia de Jesus e, particularmente, aos «Annaes » de Bernardo Pe– reira de Berredo e ao «Compendio das Eras» e Chorogra– phia, por Baena. Ora, estes livros são raríssimos e ainda assim, defici– entes, como deficiente é tudo quanto vem escripto nos dois primeiros volumes dos Annaes da Bibliotheca do Pará. Como quer que seja, iremos possuir agora, muito bem concatenados, os factos da Historia do Pará, desde as explo– rações de Vicente Pinzon e Diogo de Leppe, desde as aven– turas de Francisco Orellana e Pedro de Ursúa pelo rio Amazonas, até a viagem de La Ravardiere, o fundador de S. Luiz do Maranhão e explorador do Pará. Veremos, então, como este costeou a terra firme e como só deixou de fundar uma povoação aqui, por ter de voltar em soccorro de seus compatriotas, que estavam cercados pe– los portuguezes. A figura deste heroico La Ravardiere deve ser salien– tada com todas as honras que elle merece. A fundação da Cidade e o seu desenvolvimento gra– dual, sua topographia, sua forma physionomica, suas primei– ras lutas, seu c.ommercio, a data exacta dessa fundação, as razões da esço1ha do local, as primeiras expedições contra os extrangeifos entrincheirados no Amazonas, as primeiras