PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

220 :5'111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111,11111111111111111111111111111111! ~~ 1 MPRENSA ESCO L AR ~< · 5111HlftllHIIIHIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIHIHIIIIIIHIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHlllllllllli Gama·, éspirito de. escol, ,vérdadeiró . fidalgo, :até um ..titari, como .Marcilio Dias, esses. heróes obscuros . que baquearam nas refregas; a nossa marinha é um.exemplo superior, digno de immortalidade pelo cálamo do historiador. Para continuar, essas gloriosas tradições se aprestam os moços do «Benjamin Constant». . . , · .' Não se improvisam esquadras, .como se não improvi– sam marinheiros . . . Ao par .do preparo scientifico e da pra– tica marítima, ha mistér formar abnegações patrioticas. Essa inteireza de proceder, ·essa comprehensão transcendental , essa estheticà do ·caracter é o que se objectiva, com resul– tadó fecunpo, dentro da · limitada área · do elegant'e navio- . escola, ·que as brizas guajarinas afagam. · Todo anno a Escola Naval, aviario onde se vão emplu– mando as mais nobres ambições de gloria, concorre com o seu ·contingente de futuros heróes, esperanças que são, das mais seguras; da nossa querida \erra, que hão de cç,n;ser.var <mb-eterno» a sua: supremacia política no concerto sul-ame- ricano. · A mocidade escolar sente-se bem ao lado dos. seus in– t~lligentes e esperançosos compatricios. São irmãos que tra– balham em commum por uma entidade •· sacrosanta e repar– tem o pão do mesmo ideal; palmilhando a mesma trajecto- ria, lado · a lado. . . . . _ . Que sejam essas·nossas expressões,. na sinceridade que as envolve, o echo, ati"avez do espaço e do tempo, da sym– pathia que souberàm em nós despertar os bravos guardas– marinha, deixando-nos, com a sua dôce recordação, .a con- . fiança de que saberão bem servir o Brasil , e imitar os nos– ~os heróes, ·seus immortaes irmãos de armas, - ' Carlos Nascimento. ·' (Lente de Portuguez e Literatura). e:::::::::- '------'