PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

:111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111i1111111t:: ~ 202 · -~!! SU GGES TO- ES MORAE s·- . i'>· ~!!e ~r; ~ , ã~ .,,.,1' :111IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHllllllllllllllll~IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUllllllllllllr: ·cio·saínenfe o .çôrpo humàn·o, 'a hygiene ·e · a pedagogià 'dos ·exercicios physicos. Quando nos commandam, · ás vezes pa– 'recemos uns bonecos mecanicos, trabalhando para deliciar ·a assistencia, sem que tiremos proveito individual dessa mo– notonia.•;-. E ·quanto :á força, não conhecemos nel)hum que -resista ao màis leve encontrão dum estivador. . · Alem distô, 'não se gastam em gymnastica os estudan– ·tes das noss~ Academias, do Lyceu, Escolá Normal, Esco- rde. la Prática 46 Commercio .e de certos cóllegios bem afregue– ·zadbs. Com é feliz por viver assirµ descansado este pessoal, · ·aliás tão numeroso, que nos dá a impressão das compactas divisões russas, ao lado dos nossos pequenos belgas buliço– 'sos ! Nada! Queremos o triumpho rapido e ruidoso, por ou– ·tros meios mais agradaveis, venha depois a ·decantada es-· tafa ou a velhié-e prematura e todos ·ós accidentes receiados. •Não ha revoluções sem 'martyres.. '. E a Patria que se con– sole diante dos nossos desastres de esturdios. ·- · * * * . ( ' Assim, deshbafavamos o peito, ·entre amigos e prose– guiamos _em nossos treinos, ás eséortdidas, com haltéres, qué desàppareciám do deposito, onde íamos buscai-os á-noite, como formigas ·carregando grãos. Nas aulas -ori nos reçreios, nos ·entreolhavamos em ar de 'mysferio, sempre retesando o pei– to, o braço ou a perna, em signal de· força;- passando uni pelo outro, nunca deixavamos de apalpar o muque e, por oc" casião· do banho; era Uma 'delicia bater nos braços desnu~ dos com os dedos cerrados para ' fazer tufar, de repente, o «calángo>> respectivo. · ' Mas; infelizmente, bem· eêdo vieram as decepções. Um collega·que escondera dois dos pesos maiores debaixo d.o tra– vesseiro da cama para trabalhar ·pela madrugada, magoou, se, sonhando, e foi descolierto. Outro, que '.dormia abraçado com outro haltére, amanheceu com um grande ((gallon · na testa. Um outro tànto levantou pesos, escondido na typogra– phia, que um delles esborrachou-lhe um dedo da inão; e, quan– do o ·1evaram ferido á presença do - director; o «cabra» ia vermelho como ·um tomate e, segurando a mão maltratada com a outra immune, fazia ·1embrar ó caso do' pequeno he– róe que mergulhára no mar, corajosamente, mas emergira, em prantos, trazendo um ·caranguejo pendurado &o dedo ;.'. _ Ah ! Se não fossém ·essas entalações, já estariamos mais adeantados em força, cujos heróes, tão ' jústamente applau– didos nos cinemas, tomamos pata nossos guias. Ainda ass'iin,' nas present~s ;'tTeguasi.. estamos procurando ·<lêsg~pfi,t :novo

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