PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

c:'lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltllltlllllllltllllllllll~IIIIIIIIIIIHIIIIHlllllt: -7'1 SUGGESTÕES MO R·AE S 1~ 201 :11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111.5 " .. .e quantos incidentes !•.. · A •primiipio pensamos em recorrer ao pé-bQl, .mas qual! Isto em .nósso Collegio·é folgúedo pará -as moças .mel_indrosas; . J!ã9 1:,ota ninguêm para diante. Do que nós precisavamos era dos «schoots» violentos de foot-6all, ,ao sol e á ,chuva, com -descomposturas e rolos, .engrossados ainda pela invasão dos torcedores fa'naticos e bràvios com .«driblesn cargas, francos, etc., seguido de boas noitadas de .pagod ~i.ra _franca! Ma~, que fazer,· sé não . temos liberdade .para tanto. Praguejamos contra a nossa pouca .sQrte e trata– mos de procµrar outro recurso, -dentro , do nosso internato. ;Foi quando nos veiu a idéa da barra fi:x;a e dõs haltére's e re– .corremos a elles. Começou a jnana: Quanto mais: nos pro'.– .hibiam os exercícios desgropositados, tanto 'm'ais confiavamos .na virtude do peso do nosso -corpo e do ferro fiú1dido; .e, á .despeito dó~ conselhos theoricos, ralhos e·' castigos dp nosso rnestr:e, fomos sempr~ pro.seguindo em .nossa çonspiração, crescente é caprichosa. · · · Effectivàmente, não era parã m·enos. 'Nãõ sorrios mais do tempo do papagaio e do pião, da bocca do forno e dos outros brinquedos idiotas; pertencemos ao sexo do progresso, .da fôrça, da ·rena§icença das Olympiadas· e ninguem·nos pode ,tolher o direito de praticar os exe-rcicios mais do 'nosso-gosto .e que ·nos tor~e bem fortes. Se os sportmen de h()je fossení esperar pela bôa vontade dos pa~s de familia e dos .mestres, se não tivessem as iniciativas heroicas de reagir contra :tantos preconceitos ·r9tineiros, es~ariamos ]:,em '"arranj~dos., .continuando a m~rcar o passo do constrangimento. Nuncà teriamos os famosos campos do foot-ball e de outros ,jogos m?dernos,· 9.u~ se e11:cherp e ml!.l!ip~i~am nas p~iqcip~es ci– dades brasileiras, attrahmdo moços e velhos, mclus1ve as gentis e delicadas senhoritas da alta soéiedade, que .se trans– formam logo em «torcedoras,> impenitentes e usám a lin– guàgem propria do jogo.. . , · · , Dize~ . que J9sé Yerissirpo,_ o áp<?s~olo_ do ens_ino e-_edu: cação, nac1onaes, aconselhaya ás mumc1pahdades a crearen:\ prados para os alurimos dos institutos publicos e parfiéü1a – res se entregarem aos prazeres salutares dos jogos athle– ticos. Passaram-se trinta .annos e nãÓ nos consta que os ·pou~ cos formados, naturalmente, na capital e no interior do Es· i:~do, _pre~tem qualquer- serviço senão ~C?s ir~ac!onaes : .. . . . E amda nos vêm~ falar de: gy!11Q8:St1ca_. ms~ecs:~o m~d1- c~1:,- mstrucções _hygi.e_mcas, .pro~l~m_as -aa ~~rculayã?, d~ r~s; piração, da res1stenc1a- muscular e não sei que. mais ... . Quem são os nos~os ir:isfructores ~e gY:m}l~sticà. ? Umas excellentes pêssoas, mas qrle provavelmente nunca frequen-. fapi~ ._e~cola~· de cultui:a .~hysica, ~nde ·se estudá c~mscien:

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