PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
:11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111110: ~l SUGGESTÕES MORAES !* 193 S fflrtrtlllHllttlfflffU,-u1nfflnll#Ulln11nu,nnn1n11n1n,n1,-,11,-,,-111,11,,n,,,,,,I aemedio eontrà a pregui~a fíllO.N.OLOGO (Para os mo~os do Collegio "Progresso Paraense") A preguiça é um bicho muito feio e desgracioso que to– aos nós conhecemos. Por seu pêllo duro e grisalho, unhas enormes e nojentas, a cabecinha desproporcionada ao corpo e até pelo andar de lesma, esse animal 'degradante · é a des- honra dós proprios irracionaes ! .. · · . · Pois o mesmo se dá, entre os lium·anos, com o . menino preguiçoso ... A natureza fêz-se para a gente viver, no seio della, activo, alegre e feliz, buscando o bem estar, de accôr– do com o util e o agradavel, e, se pão fôra a febre de activi– dade dominante na sociedade intelligente, ninguem iria para deante, nem possuiríamos os bellos monumentos de arte e de tudo quanto attesta o progresso nas letras e nas sciencias. _ Dizem · que o melhor da vida é a propria vida; mas, para vivel-a dignamente, torna-se necessario desenvolver muita coragem. Precisamos ter estimulo para fazer alguma çousa bôa que nos satisfaça a consciencia, antes de morrer, deixandó-a como um signal distincto de nossa passagem sobre a terra. No mundo tudo age e labuta, desde a formiga ao leão e o animal inutil é peor do que um pes<;> morto, · é um. peso vivo que só espera ,ser eliminado ou reduzido á sua in– significancia. Assim, o bicho preguiça e o preguiçoso huma– no formam a mais escandalosa e ridícula das excepções, no movimento ·geral da natureza. «Vive até no seu somno a pedra bruta», disse o poeta, e só o preguiçoso não vive, porque não presta para cousa alguma, dando apenas trabalhos e desgostos aos seus pa– rentes. Qual o melhor meio de acabar com semelhante pheno– meno? . Está claro que me não occupo de alguns casos de pre- guicite aguda que, ás vezes, nos accommette, quando temos de- trabalhar, nas aulas ou em qualquer outro mistér esco– lar, e principalmente se· passamos· uma noite mal dormida, após um sarau dançante 'ou qualquer outra festa prolongada, .de na...ç,sa prediJecç.ão 1 como vm porfmdo jogo d /400,t-b_,all. ll t() ~ ~(}'\l~a ~a~a~e.ita. Com o._\la\o._ue:r chapa dos nos– sos paes ou mestres ou uma bôa ducba àagua h1a .a gente logo reage e... marcha. Mas, quando o mal é chromco, pro-
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