PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
7 :1111111111111111111111111111111111l111111111111111111111111111111u11111111111111111í111111111lt: , ~~ PAl ES T RAS SEMa·NAES i:'~ 167 fi: =" i:11111111h111n11111111111111111111111111111u1111111111111111111111.1111111111111111111ii1111111: 4.a SE~IE.'. . · A liyg -iene 1.• . PALEST~A ·Primeiros conselhos Eis como se externou, nesta pdmeira palestra, a profes• sora :· . Em hora feliz, o nosso prezado l)irector . teve a louva '. vel inspiração de instituir_ palestras pedagogicas semanaes com o fim de instruir os alunutos deste Collegio chamando– lhes a attenção sobre certos assumptos capitaes de que de· pende a saúde, de modo que, quando não tiverem junto a si um bom amigo, mestre óu pae extremoso que os desviem dos perigos a,,que estão expostos pela inexperiencia ela idade, elles proprios reflictam lembrando-se dos nossos conselhos e possam tomar as providencias que, no . caso, fôr melhor aconselhado pela bôa razão. Assim, usando de iniciativas proprias, cada um de vós poderá zelar bem a saúde, habituando-se aos cuidados que ella reclama para evitar doenças, tratamentos dolorosos, perda de tempo, atrazo de estudos e todos os prejuízos ima· ginaveis. · . · . Hoje dá-se · combate ás molestias geraes ou contagio– sas com •muito maior vantagem do que dantes, justamente porque, nas . habitações particulares, ha mais cuidados hy– gienicos; as pessoas aprenderam a se premunir contra · esses males, -usando de regímen reclamado para cada um, de ac– côrdo com .os conselhos de seus medicos ou suá experien·– cia .pessoal quando a tenha. Porquanto ninguem mais acredi– ta que a doença seja uma fatalidade ou um castigo do ceu, matando innocentes e peccadores. Todos temos obrigação de qefender o nosso corpo para podermos viver sem perigo de adoecer ou mesmo para estudar ·e trabalhar sem estorv:o. O povo indigente recolhe-se aos hospitaes, nos casos or– dinadQs, e, nos demais, .os governos prestam-lhe_assistencia, fornecendo medicos e tratamento, quando reina epidemia, como a grippe, a varíola, a peste bubonica e outras. Medidas prophylaticas ou de preservação vão sendo em· pregadas para curar e isolar doentes, evitando o contagio geral mais graves. Finalmente, estamos na phase do chamado cyclo eco– nomico em que os poderes publicos procuram extinguir as
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