PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
:11111111•1n11l11•1111111111111111111n••n•11•11111111n111111111111111H•••,1n11111111111"1,1: 166 ~= =~ -,..ri p AL E s TRA s ·s EM ANAE s ª'" :l111111u1111•11111111..111111•..•..••.11•••••111111111•111111111.u111•.. J•a,JJ... J•.•11!111111111.! com collegas extrangeiros e discutem a excellencia de suas patrias. ·Se os brasileiros não souberem bem a nossa língua, a nossa geographia, a nossa historia, de certo que não pode– rão exaltai-a ou defendei-a, não poderão mostrar o brilho da cultura das lettras e artes brasileiras, citando os nossos poe– tas, nossos musicos .e pintores, nossos prosadores,:nossos ju– r istas, medicos, engenheiros, militares, diplomatas e estadistas. E terminando: ((Se chegardes a fazer um estudo de tudo isso, como das ·nossas bellas instituições, isto é, do nosso re– gímen político, das· nossas forças militares, da nossa ·justiça, da nossa instrucção publica, em summa, ·da nossa organiza– ção deniocratica, ficae certo_s de que não haverá quem . vos leve a palma em ardor patriotico . .Sereis louvados e respei– tados por um ·amor verdadeiramente consciente, daquelle que sabe .ser grato á sua patria como sabe amai-a e servil-a desde _criança nos estudos, para mais tarde, pagar:-lhe o tri– buto do trabalho na paz, e do sangue, se tanto for preciso, no campo de batalha». _. , Sob este thema insiste outra professora . pergµotando aos alumnos quando começaram a amar a Patria para e~– plicar-lhes que este sentimento nasce com elles e cresce á proporção que forem comprehendendo a importancia e bel- leza do ,paiz nativo. . Se, nos tempos de paz e concordia, diz ella este amor é suave na sua grandeza e grande na sua doçura, nos tem– pos de guerra, quando precisamos vingar ou impedir uma affronta á nossa qandeira, nesses momentos terríveis em que se acha empenhada a honra do nosso paiz, então o patrio– tismo torna-se impetuoso e irresistível, lembrando o estu– pendo phenomeno das pororocas, dos nossos rios. · ":fmos o que sentirá .um homem no ardor dessas ,e cv luctas a derrota ·equivale á infamia e a victoria á uma 7 vida glori sa ?! Se, · quando, numa · cerimonia civica, ouvimos -os accor es guerreiros do nosso bello hymno ou contempla– mos a bandeira auri-verde nacional conduzida por garboso batalhão, vibramos de enthusiasmo respeitoso, como não será elle impetuoso no · meio da batalha em que pelejamos em volta da mesma·-,bandeira ? ! .. . Relata o ·episodio da batalha da ponte de Itororó onde o general paraense Hilario Gurjão sacrificou-se para passa1-a exclamando : c<Vêde como morre um general brasi– leiro ! .. . » E termina recitando -a ode cívica de Olavo Bilac intitulada << A Oráção á Bandeira » fazendo .à interpr~tação dessa joia de litteratura e civismo, comparando o .nosso. Cru– zeiro a uma testemunha .eterna de todas as glorias do nosso _paiz e do nosso povo.
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