PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
'l.':IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHlllllllhlllllllllllllltlltllltllllllllllllflllllllllllllllllllllllll: 106 -'-= :u ,-,, . -,,-ri ·p A1 ES 'T 8AS SEMANAE S i'" "?!~ ~IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIHNIHlllllllllllllllllllll,IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIHli; 1 O proprio sport do remo e da natação, onde fosse pos– sivel fazel-o, alem de o.utros i?g9s, em brev~ viriam realçar toda essa belleza de .v.i:da act1va ·e,;;prazente1ra. José Verissimo, o grande' e' saudoso educador conter– ,raneô, ·escr.evéndo o seu ' béllo ·livro sobre a educação, em ;1890, clamava contra esse verdadeiro crime âe indifferentis– wo pelo_desenvolvime·nto .physico · e aconselhava ·aos g~wer.– -nos munidpaes a · crearem, em· ·cada cidade, um .centro de recreio para os moços., ao ar ,livre e gramado · como _ó da rpraça Saldanha Marinho, nesta capital, que serviria ·para ta-1 ,fim, se fosse bem ·preparado e fiscalizado. . ~ . Pois bem., todos fecharam os ouvidos ao ,grande peda– ~gogo e só hoje a paixão do momento em jmitar .o ex.tran- geiro fez crear os · campos de · foot:ball que não satisfazem -todas as necessidades dà educação physica e, muitas vezes, ·ao contrario, são .prejudiciaes pelo . excesso de Jadjga e 11:!,– mentaveis--accidentes .que taes exercidos produzem, sem mo-.. -deração nem inspecção dos . co_mpete.ntes. , . Tiv-essemos nós, em cada ·bairro, um centro ,sportivo para as meninas jogarem o t~nnis, o wolley ball, a pelota basca, as bandeirinhas e ·até mesmo o bilhar e o boliche e :fazerem exercidos como a patinagem, as carreiras, os sal– ·tos etc.,· fossem ellas·attrahidas por musica e até mesmo por ·premios, "e, certamente, ,·se transformàriam em .moças fones , · cor.adas, airosas: e ·resistentes aos ,trabalhos dawida. · · . ,Na familia ·,nem.,senipre se,pode reunir o numero indis– ·pensavel para formar · o~jogo ·que'. dá , a · alegria communka– · tiva. e produz os effeitos 'des.ejado.s, ,se.rido ·muito pre{erivel .. que todas nós fossemos mais ·frequentemente a éss_es centro:s •do· que aos cinemas e aos "bailes: E, ,desde .que ,9s_governos ainda não puderam cuidar dessa necessidade primordial :_d.e defender a nossa raça, .facultando os meios de desenvolvei-a, dizei vós todas áos ·vossos paes _que· promoxl\m a creaçã,o de sociedades ou ·clü.bes, onde vós deverieis recrear e exer;– ·citar, ·como;.se faz nos .centros ,civilizad0s. Nas casas de edu– cação dev:ei:-iam fazer~se obrigatoriamente · os exercicios d,e gymnastica .callisthenica, a mais prôpria• para -o. nosso se~p, · p_ois: callisthenia é nome· deriva.do do. grego, que csigoifica tor– ça realçada-pela belleza; com ella -a ménina tende a evoluir· de par com as suas ·collegas. du.m, modo rythmi_ç_o e hqrn1.9- • nióso e os exercicios,"conio jáw ns, disse nest:e .mesmó recinto · a distincta professora · Annita Muller, lhe _auxiliam .os-~-movj– •.méntos physiologicos, ·extinguem-lhes certas anoq1alias .e as adestram -para .os ·.àdos -1mais commuós;;da vicfa, .: as.segu.r2tn· ·, do-lhes .o funccionamento r.egula~ de :to__.dQs;:os:..orgãos , r .. , . A gymnastica foi. cre.ada.:p.orJi o&: nª Sued.!! s! h.a Q'llW1 ·
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