PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.
:111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: mo ~ ~~ P H E.STRAS SEMA NAE S. ~<_ . 511HIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIÍIHIHIIIIIIIIIIIIIIIJIIIIIIIIIIIIIIIIJIIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIHll:i: e os desportos, porque estes, alem doutros, têm tambem um fim educativo. Toda e qualquer instituição não dará os fru~ ctos desejados, nunca attingirá um ·grau ele aperfeiçoamento geral ou completo si nella não se tratar do ·coração, não se çuI]ir de ape.rfeiçóar e ctiltiva:r õs sentimentos moraes; indi– viduaes ·ou collectivos, formadores do caracter de t ada pessôa, . · . · · - ·Assim .é que, na ·pratica dos desportos e mais jpgos d.e. agilidade corpor.al , a p.ar . elas grandes e uteis v.antageps au:. feridas em favor de ·nosso pbysico, temos ainda · a ·accres-, centar os bons eff.ei, to..s, resúltantes desses ex.er.dcios em cQn– juncto, effeifos esses não menos vanhjosos e _uteis do qµ e aquelles, poi~ a cortez.ia ; a justiça, o cavalheirismo, a deli– çadeza, qtJe~sempre devem reinar nesses ,brinquedos, prepa– rnm .o homem social por ex.cellencia,. torna-o apto·para mos– trar na sõciedade, onde irá viv.er , o que é o v.erda;_deir.o .ca-. valbeiro, o verdadeiro «sportmann, visto: que, ;para s.êr b.em q\J.alifieaçlª~-uma .pessoa, não basta que jogµe: ou se dedique a rum _qu_alquer «spo:rt)), é preciso tambem que possúa, prin– ~ipalm_ent~, - certa&- e_ determinadas . qualidades que ,..porá .em pratica, quando estiver e~ .«fo:rman. · . \ · . _ E, então, ao .mesmo tempo que . preparamos o no.sso cor– po, por meio' de exercicios cliv'ersos, aperfeiçoamos ô ossos sentimentQS de . cavaJh.eiri$..mo, solidariedád~,- justiça, ao ,. re– conhecer a victor:ia... · de nosso adversaria, apertando-lhe. ~a mão· espontfl._neamente, qúando formos .derrotados, de mQdo que a cordialidade .reinará cserppre entre -os muitos cõmpa– nh~iros de fo1guedo, · e.,, evitar-se-ão tantos factos tlesagrç1.– d_aveis que .geralmente suécedem . por . occasião dos diversos jogQ&. em ·comm_tim, e estareJllo..s sempre contentes, dura·nte horas seguidas duma agradavel diver:sã.o, pois nós· busc~mQ§ taro.bem, nt=;ssês exercícios, a ·alegria,. qQe tanto bem .nos faz , á alma e ao corpo, e nunca a raiva, o odio ou despeito .qúe nos desacreditam, abalam o · systema nervo.So e até occasi- onam males lamentaveis. . . Não é esse o fim moral dos exercicios em conjuncto; aQ. contrario de malquerenças, a solidariedade deve unir num laço fraternal e amigo todos· aquel!es que t'êm o mesmo ideal, o mesmo pensamento, os que trabalham· pela mesma causa, de.fe11dem os mesm·os principios e só assim, por · uma delibe– ração justa., conseguir.ão, o, alto e .nobre fim que visam os ~eu.s_esforços; .estes terminar.ão, por esse modo, coroados do IDs!.lhor_ exito. . : . ~ .. ..1 ~· . E' éste o fim moral dos j ogus~·hoj.e;; e.orno foi hont~m e como será amanhã, pois, embora elles mudem ·com o clima., ~Qm tem,po ou com a civilizáção, b,seu fim s.erá. so.me ..nte um.
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