PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

f :1111111111111111111111111111111111~1111111111111111111111111111111111111111111111111111n1111111: ➔~ METHODOLOGIA PRATICADA NO CURSÔ PRIMARIO ~~ 11 9 S111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111i11111111111111111111i E ptoseguindo, os alumnos dirão algo· sobre. os fructos e as flores de perfume mais _suave. A esta categoria pertencemtambem certas·plantas como a mahgerona, o mangericão, o alecrim etc. e raizes como a mucuracaá, a piriprioca e certos cipós. Lembrar os banhos de cheiro tomados pelo povo no dia de S. João e explicar a razã o da crendice popular sobre taes banhos perfumados. Mostrar empiricamente a razão do çheiro. Cheiro dos animaes: Dizer-lhes, a proposito, que todos os animaes que transpiram têm -e eea cheiro proprio e até mesmo os que não tnmspiram;. os inferiores, na escala das especies; lembrar certos insectos de cheiro mau como a ca– rocha, certos parasitas como o persevejo etc. ao passo que, entre os vertebrados e quadrupedes, o boi .tem um cheiro bom e não assim o bóde. Os proprios seres humanos têm cheiro bom ou mau, conforme os cuidados. hygienicos que empregam em benefi– cio de sua saúde e de accordo com a bôa civilidade. Cousas fétidas e rançosas,;•• Os cheiros maus nem sem– pre são nocivos á saude, mas, pelo menos, são desagrada-– veis ao olfaçto como o da polvora, o do enxofre, o do car- bureto e de certos betumes. , Entretanto, é necessario que o mestre indique ás cri– anças quaes os que lhes possam ser fataes: o dos ambien· tes de ar viciado, como o do porão dos navios de carga, o dos gazes asphyxiantes e .todo cheiro que se desprenda de corpos em decomposição, de pantanos e aguas estagnadas. O mal produzirá a infecção do .nosso organismo. Ainda ha um mau cheiro dos excrementos e do estrume apodrecido, os jactos de certos animaes, como o d.a maritatáca, lançado especialmente contra os caçaàores etc. · O mestre aconse– lhará aos alumnos a• se afa;5tarem desse perigo ou se pre– munirem do que possa servir de antidoto a .· esse mal. . Os cheiros maus tambem se caracterizam pelo ranço ou azedume, quando as cousas se acham deterioradas, como a banha, o toucinho, os azeites, etc. Maneira prudente de cheirar as flores: O mestre apro– -v,eitará a lição para eqsinar como se d,eve aspirar o perfu– .me das flores, com a mesma mo~eraçiio coqi que s~ saboreia uma .bebida agradavel. Nunca leval-as ao -nariz .para, de um só vez, sorverJhes todo o aroma; poi:que em alguma dellas, ha bichinhos nocivos que se introduziriam pelas fossas na- -saes até o c~rebro e causariam · males perigosos. · Citar a esponja, para exemplo. . ; - ·.· Indivíduos privados do olfacto: _Mostrar com se devem·

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