PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

::111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111: 1'18 ~~ METHOOOLOGIA PRATICADA NO CURSO' PRIMÁRIO . ~~ 51111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111115 phabeticos especiaes; que não sentem corno nós o prazer de ouvir os bellos sons, como os dos instrumentos, etc., pelo que devemos encarecer a necessidade de cuidar bem dos nossos ouvidos, pois que sempre nos deleitamos com as harmonias da natureza tanto quanto apreciamos as da palavra humana. Finalmente, não deverá esquecer-se o mestre de falar– lhes da influencià 'qµe tem a 'audição sobre a bôa pronuncia e o bom canto. O. olf,acto · Por:onde se cheira : Ao iniciar esta lição, o inestre ou· mestra pode perguntar aos seus alumnós por onde respira– mos; e, ao respónderern naturalmente que o fazem pelo na-' riz, mostrará a importanc'ia e necessidade dessa funcção in– dispensavel á 'vida humal)a, e depois lhes dirá tambem que o nariz é o orgão do cheiro. 1 A descripção desse orgão, feita pelo modo como é en– ~inada por CaJkins, interessa logo os al1,1mnos, pois lhes dia– !}lará a ·attenção para os diversos cheiros que os impressi– onani ou têrh impressionado. ' Cousas ,odóras ou inodóras : A estr respeito, explicará o mestre como o mundq ambie.nte é corpposto de seres. ou objectos, tend_o uns seu cheiro pr;oprio e ou.tros nenhum apr~7 ciavel. A cnança, naturalmente, se lembrar,á logo que as substancias alii:nenticias, principalmente as que passam pela cosinha, confeitaria, pastelaria ~te. têm um cheiro até mes– mo appetitoso. Certas madeiras, como o sandalo, a canella .e o-pau de Angola, as nossas . fructas, em geral, e as nossas flores têm cheiro mais ou menos activo, ao passo que a pe– dra, os Jl!etaes em sua essencia, a agua. e o ar purificado ,etc. deixam de tel-o. • · ·cousas perfumosas e aromaticas: O mestre mostrará como as cousas cheirosas variam pela intensidade do seu cheiro, havendo-as de perfume tão ·activo que pode produ– zir a morte por ásphyxia, e passará a indagar dessas cou– sas, lembrando aos seus alumnos, em primeiro logar, as de maior perfume, como o incenso, a myrrha, o benjoim etc. ; os extractos para lenço; certos p~rfumes 'especiaes como o almíscar; os productos chimicos e pharmaceuticos: o ether, a · camphora, os saes, o mentol, o amoníaco, etc. . Passará, em seguida, ás ·nossas fructas e flores, man– dando dizer quaes as de cheiro mais activo; como o .copu– assú, ananaz, taperebá, a manga, o umary, e; quanto ás flo– res, a magnolia, o jasmin; a gardenia, certas rosas etc. t !."

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