Equatoriaes versos Alves de Souza
54 EQUATORTAES tu, 11ue assim retumbaste o teu verbo polente pol' ~obre as multidues que encheste ele pavor, e que otn- isie de pé, deante ele toda a gente, gritos ele maldiçào e gritos de rancor; iu, por ioda esta vida, ha. de lernr ele rastros es,-,es teus immo,'laes, sanli ,;simos ll'ophéos . . . i'>àu ler,,,; u calor de uma benção cios astl'o , nàu teri,~ o calor de uma benção elos céos 1 :\Ioc;o e triste ! Assim fu i. Vinte e um anno~ passaram, e cu, inutil e vf,o, fiquei só : sem um grito, <,s meu,; sun!tu~ re,·cis todos me tLhan<lonaram, clcanlc do infindo mar e <lo cóo infinito. Fir1nci sr,, sem ninguém. :,[cu de tino iracundo cr·a <'"'>c-parlen!r e ril' d o soírrim •nto. pois o poe :i., ao pas~ar entra us otlios do ;.\Jundo, lcm aos lalJiCl~ n riso e 11a alma o lamento !
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0