AZEVEDO, J. Lúcio de. Épocas de Portugal económico: esboços de história. 2. ed. Lisboa, Portugal: Livraria Clássica, 1947. 478 p.
O IMP!!RIO DO AÇúCAR 287 por nove anos; mas os amigos de Pombal tinham-o dei– xado a outros, e passados dois anos o novo arrematante faliu, ficando alcançado em 190 contos com a Fazenda Real. Sem embargo do que não perdeu seus atractivos o monopólio, cujo valor ia subindo sempre. Em 1 803 encontramo-lo arrematado por 1. 160 contos anuais. Em 1 808, as circunstâncias misérrimas do tempo fazem-no baixar para- 1. roo contos, em que entra o monopólio do sabão, cujos lucros se avaliam em 40 contos. Adicionando os direitos na alfândega, importação e exportação, que passavam de 400 mil cruzados, o total andaria por 1 .200 contos (1). Ao terminar o período do absolutismo, em 1 820, o contrato encontra-se arrendado por 1 .440 tontos, com o sabão incluso. Nessa ocasião baixa para 1. 3 51 contos. Mas é já depois das alHndegas a principal receita do Estado. As décimas não rendem mais que 774 contos, e 350 o imposto da sisa (2). Em nenhum ano deram tanto à coroa as minas de oiro e os diamantes do Brasil. (1) Cf. «Sumário histórico da AWindega do tabaco». Ms., BibL Nac., cód. 235. (2) Balbi, Essai statistique sur le royaume de Portugal, t. 1.", p. 308 e 458.
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