FREITAS, Joaquim Pedro Corrêa de. Ensaio de leitura: para uso das escolas da amazonia. Pará: [s.n.] 1910. 447 p.
-221- ◄ III 11- No dia 6 de Abril, quando corriam boatos inquietado– res sobre a ordem publica, D. Pedro mandou consul– tai-o sobre o espírito da tropa. Respondeu o perspicaz mili~r que o espirito de rebellião e anarchia lavrava nac maioria dos officiaes, e que o meio de debellar o movimento dos rebeldes era reunir-se a milicia, á frente da qual estava prompto p~ra collocar-se; mas este alvitre, uma vez adoptado, devia ser acompanhado de um decreto, concedendo baixa aos soldados de linha que a qnizessem. S. Magestade achou esta medida digna do major Lima e Silva; mas não adoptou-a para não Têr derramado o sangue brazileiro. · Entretanto a força publica revolvia-se indisciplina– da, e da medida tomada de diHolverem-ae os corpos, re– sultou dividirem-se os seus elementos em soldados in– subordinados e offieiaes avulsos. Aproveitando-se desta circumstancia, o major Luiz Alves concebeu a idéa da formação de um batalhão composto de officiaes-soldados. Dentre em poucos dias, estava esse corpo constituído com 400 officiaes, sendo . o major Luiz Alves eleito segundo eommandante pelos aeus companheiros. Esse batalhão, assim como o corpo de municipaes per– manentes, tambem por elle organisado, prestou gran– des aerviços á abalada ordem publica.
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