Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
t i. • t ' • 1 ~·(··._·.·~~-- ' • /; • ··: •• , , . r 3 ·••:· •\• __.:..•g . --: . .' .' ·. . . . :·~ • os céos , e· lançaste os fu ndamentos da terra .; St? · Tu fazes mover a máquina celeste , só Tu susten– tas a terra sobre-se us pólos , só Tu animas a toda a Natureza. Sim , Senhores ; perguntai aos Céos , · qt~c~u no seu espaço immenso collocou esses corpos luc1,– dos e brilhantes, que girão sobre nós , quem lhe~ m~rcou suas dis tancias , quem estabeleceo as suas leis , quem os su spende nos seus passos , e que_m reproduz as suas forças ? E elles vos respondei;á.õ , que .Aquelle mesmo , cuja obra decide da sua Sa– bedoria , e Perfeições. Perguntai .á tàra , e· á tudo, o .que lhe perlence ; ao ar , quem o faz tão necessario pa ra a conservação dos viventes, e caü-. sa de tantos phenomenos espantosos; ao Ocean o , '. ' quem reprime a suá foria , e ten.p~ as su~s on– das _; aos montes, quem cavou seus alicerces, e enriqueceo suas entranhas ; ás plantas , quem formou a estructura de suas partes, e fecund ou seu seio ; aos animaes , quem talhou seus men!– bros , quem fab r icou seus orgãos , quem propor– cionou seus fins , quem arrunJOU e dispoz seu sys-. tema e mecanismo ; pergun tai , e todos elles vos_ diráõ que Aquelle , que existe desde t oda a eter– n idade , Independente , e lmmutavel ; uma Cau- sa Intelligente , um Principio Soberanamente Sa-• -hio, e não um Agente cégo , sem escolha , e sem . i·ontade. rcrgm tai finalmente á Natureza toda , · q uem a fez tão fer til n as suas producçõ,cs , 1;1o • i nesgotav_el nos seus thesouros , tâ_o copiosft_,·nas su-! as maravilhas , e t ão bem ordenada no seu Systc– ma ? E ella y-os rcspond,erá , que són1ente Aquel- Ic ,. sem o qual to,rn ará_im1~cdi~tamen te .PªEª. o ;._ Cabos , de qne salura. ·.. . · . • 11 ~ t, . Mz. ,-.. 1. ..•:.· L ....
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