Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
'. ·:.· ·. ;_~_;•.; --~:·· :i{~ ~ de-se ;· fica abysmada , e quan~o chega á desre– ,grar-se, p tende sustentai· , qn~ nada foi creado, e concede a rn.ateria a eternidade. Haverá porém dous termos , diz um Rscrip– tor moderno , mais repugnantes , oppostos , e "►.contradictorios , do que es.tes dous - Materja Eter– na ? O que quer dizer :Ilia teria ? A inda que não a souberão definir nem os. Platonicos , nem os Pe– rip:iteticos , nem os Car~esianos , nem os Gassen– dislns , nem os Newtomanos , nem quantos nas– cerão , e nasceráõ para fabricar l1 ypotheses neste ·i\Iunclo ; contudo concorclão todos , que ella é capaz de mediqa e de movimento. O mesmo Ba- , ,· 1·ão d'Holbach, com quem é mais seguro argu- . i,ientar cont~s da sua mesma Seita , ps tende mostrar co11íoül:ros müitos , que o precederão , que a materia é tão essencialmente sujeita ao movi– mento , que se póde dizer , que é propriedade • s-;.rn índita e intrinseca , Como pois o movimento é uma sµccessão ele estados e situações ; a materia qeve star sujeita á uma serie de vicissitudes , e ·mudancas ; e deste modo como poderá ella ser ·eterna? Suppor a materia eterna ou sem principio , é suppo-la sem o primeiro gríÍo de suas vicissitu- ·._ des. E onde se acha o segu do , o terceiro , o · centesim<_> , o millesimo gráo em suas successões , não se achará o primeiro ? Haverá numero , e não haverá unidade , ou principio deste numero? Per– .• .Qébe-se., como se moveria um corpo ., sei-µ come,– çar á mover-se ? O' ub urdo ! O' inconsequenci á' ! O' contradicção ! -l • •.. Só Tu, O' Gr~de Deos; só Tu , Ente E- · t,a-roo e: Perfe itissimo , Ser lncreado e Poderos_o , .J _ritellirrencia Infinita e Sobci.ilnn : só Tu formaste ,, ~p • ,e. . t...: ~·/ . _..,.: .~,. . . . - e V _z 7 - · e
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