Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
~-•' ".• •':.: ....ifj~J.··· .-·:· .·-:~~ ':• •: ~ ·• ';;! , · • • _,-! ~~ T· 1 ' . . .. ·,• · · . para acharem o cammho , e para se · ªJuntarem . . Todavia seria isto müito mais facil ao homem , ' / <liz ~m . outot· lngl_ez ( l) , do que ás substancias pL'inugenms de Epicuro executar a Obra , que Democrito lhes atrib-ue. ..:1 -. Haverá, quem se possa persuadir, diz o elo• ~i : quente Cicero (m) , que ce!·tos corpos s~lidos e indivisiveis, movendo-~e a s1 mes~os por seu pe- so na tura l , de seu concurso fortuito e tumulLua- ·:rÍ"<, se fi zesse um ~lundo d' uma tão rara beHeza ? Quem poderia acreditar, que lançando-se á ter .. ra quan tidade de caracteres d'ouro, ou d'outra qua lqu er ma teria , que representassem as vinto ; e uma let ras do A lphabeto • elles cahirião arranja- 1 :· <los em t ma ordem tal , que formassem legível .. mente os A1~!4 de Ennio ? l~u duvido , que o acaso chegasse á formar um verso ! .. E como en– tão infj.nitos corpu-;culos, destiluidos de cor, de sentimento , de qualidade , que voão á , 1 ontade <lo acaso, fizerâo este mundo, ou .antes fazem ·á ca<la momento innumeraveis, que substituem o5 ..outros ? Que ! Se o concLwso dos átomo~ pode fa– .zcr o mLmdo, não poderá fazer cousas mais faceis , e menos tr~halhosas ? Um P{1rtico, um Templo , . ...uma C~sa , uma Cidade ? Se po1· co-Q.füisâo de to– -das as St:;itas, dii o famoso Bayle, as leis do mo– . , •imento ·só por 5i não são capazes de produú1: ~– não direi um moinho ou um reloo-io , porém o mais . . ::, • gr,osse1~l instrumento de um_ atitifice ? como ! Co:-" Tiio seriau c~pazes de produzir O· corpo de um am• . Jnal, a p~smosa füh r ica d' um inse.cto, a estructura • • .. ------- -------· . --- -- ,-- . ( la) Jfancock , on thc Exist. of God Scc. 5. • ' · .(m) Ciêei·. <lc NaJ.ur. Deor. 2. 37.' "
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