Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
. ··"""'1· •. , . ., .A. -~t- :,/ , ·. ~, "s·~:•-:·.~ \ ·- 0----- r . ~.i:,,j,'-: . ~ . . . . . /' sobre a minha cabeça , e debai-i.o de rne_us pés a f immensidade'! :Mas nem ainda os estreitos ]imites de um dis- curso permiltem-me ex~minar cada um elos olJjeclos. Qt 1 ando acabaria, se pertendesse agora miudamente •• de. crever-vos a organizaçã0 e estrucutra in ler na · dos unimaes , a boa disposição e econo1~1ja de st\as partes ,_o mecani~m? . de seus membr~s , se,u :ins:– ~'cto e sua mnlt1plic1dade ? ~ Bast~ d1z~r-Yos com · - um Physico moderno , .que nao sera fac1l achar na · terra e sua atmosphéra lugar ou corpo algum , cm · que não vivão insect?s ; e con~tando ,todos.-0s. aoi– .. maes de sangue , veias, artcrias ., cereb1:o , ven– ··' triculó , musculos , coração , e tudo o mais que ,I ~ preciso p_ar~ ~ 7 ida , . nutriçã~ , e movimen-lo ; _ ,-ede , comcffl'r1ão delicadas ?S fibras e mcmb_ra– nas de que se cornpunhão as veias daqnelle insecto ' 1\1 l . l . ' ' que Mr. 1 a ez1eu ac 1ou com_ o m1croscopio vinte e ~ete milhões de vezes ser · m~1s pequeno que qual– quer outro ~penas J?rrcep.t1vel ~o~ nossos olhos ! Bem se admirava o 1mmortal Phmo da perfeicão .·dos insectos , e a julgava inexplicavel: ln lzis t~,n -pçzrvis , atque tam nuJl.is quâm inexlrica_bilis per- , fectio ! (f) . . A' respeito pos ot~lcos animacs é. b~.stuntc ··observar .com o lf>outor .Nieu~venti~., que a_quelles, '1 que chàmamos domesticos , nas,ce!n precisan,1e,n~·– . · ,e c9m aquelle gráo de instincto nccessario para se . .•~omesl.i_~ar, em quanto o~ que são inu,teis aos ho– ._. )mens e I'erozes, conservao sempre _o seu natural • selvagem. Us leões não se regozijão de viver nos .• jardins entre o tomilào e o orvalho , e os rebanhos. ~ I.
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