Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
~ 1, · •. , .•. ..,,,,·• .. ·- •- 1 :,..J,.'i \;' l IL. 1 .,),.._ , . , 1 ·-,~ · · ·- ··-s·5 - ; ~ • -~~ -·' ~ . - : · . . , .. ·.. -~; . ·r ~ • . . . • 1, les pendem festões de flores. Novo encanto não só",_. . á contemplação dQ Philosopho , mas tambem aos J olhos do sinwles Jardineiro : Fios est plrm tarum ! gauc:iwn ( e ). Em quanto aquelle se transporta , obse1·vando com o microscópio seus delicados fios , os póros da semente , e o espirito vivificante , que:• a fecunda , este se contenta de ver ·nellas a formo– sura das folhas , a galanteria do seu recorte , a graça de seus matizes , a viveza das suas cores, ~.-1 -varied&de de suas especies ; um e outro ._parlicipão _.– do balsamo do seu cheiro , e ambos esperão pelos · fructos. O primeiro para admirar as ob~·as <lã na– t ureza, e o segundo para regálo dos s~nt1dns. Po1·; · :yentura um só pomo não recreia ao mesmo te"Q1po ·:. .quatro sentidos do 1_1omem ? Que cl- ! Que gos– t o ! Que formos_ura ! Que mimo ! E quanto não confunde a comprehensão do ~)hil_osopho ver dentro de um pecego um . numero _rncnvel de sementes , que encerrâo e~ s1 outros tantos germens d'arvores desta espec1e , e estes ou tros embriões de identica natureza, e todos os ma- i s que l1ão de existir até o fim dos Seculos? Ou se.. ·. gundo a outra opinião , -ver como o sueco prepara- · do , _e fern)entado nos orgãos , que temos dito , . ' fórma a semente, e logo nesta o resumo e modelo .-.K" -~ª futura planta? Ah! Quanto é incomprehensi-··· :vela natureza, quanto é admiravel o seu labora– torio ! A nossa intclligencia cança , esgotão-se as · : ·. nossas forças, analysando qualquer de suas pi-~as, e~-a.,a •_. . natureza não cança, e nem se esgota na propagação \ ·.– dos enlcs ! Que r levante os olhos ao céo , ·· quer os • · ponha sobre a terra, sempre ttnho a immensidad.e .:. L ~;,) PI'.": ·~· • ·- ', .• . · ~ .ai_. '
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