Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos

~ ---=-. '·_ '.:f. \'-\~" . ~.-_:-~---..r _ ·, .. . ~ -"'-' _ _., \. ·_--r , T' i .. : .. ';,\ . ; . ...., : . . .<~ ... do 110n1e111 , e Eixaminando profunda e · ·miudamen- ~ :~ ·. te as suas faculdades e propensões , d'cnlre el.as • · Yejo apparecer , l e soh 1 resa_hi1: á ~oda 1 sdm~a 1 incli- ( nação irresislive , e ( ese10 msaciave a 1e icida- de .; que esta em qualquer estado, em que o en- 1 ••..caremos, hé ·a móJa - <las suas acções ; e qne só- M \"! mente o verdadeiro bem , o bem sólido e real é , que pôde produúr em nós um deleite saudavel • ~X .úm prazer . conslant? j é para ~1iin uma cousa ··\ 1rkomprebens1vcl a pratica do Athe1smo. · Se a ·Historia e a Experiencia não attestassem, : · que ,desde Epicuro até Bayle defenderão este ver:– . · -~ gonbosissimo er.ro os impios P1ülosophos · Va11i.ni _, ,rSpinosa _, Hobbes, Tolland , e :Bolymbrocke, um • Alheo- de Pifi!são seria uma quiméra ou hipogrí– fo ( a) para o cnle pensador. Haverá um y s– tema, que esteja em maior opposição co'in o inte- .. 1·.esse do homem , que1· pí1blico , q ue:r })articular ? Fa'lei a um Principc Atheo. , diz o celebre l\lontes- · .-41 ·qüicu ·, e vos o vereis um anin1al terrivel ., uma ··;· féra car.nivora , que só sente a sua liberdade , • · ··quando dil<:1cera e devora : tirai de um Súb"ditó· , ""li · diz o doutissimo l\iontazet , a ideia e temor sauda- · i ~ ~ vel de um Ser Sopremo , · que sonda e conhece .o– ~-!Jlais occulto de seus pens-amentos ,- e vós o vereis _. · sem pejo- _e se1n remorsos ah·opella1· os principio_~ , -.· du equidiide , toda vez que lhe for possivel e~capar :::· ·_da. severidade das Leis. Reflectindo por um pou~ _{::,:,~ , ad.rerte 1'1r. de Chalcaubriand, sob1·e a vida ··r lmmana ,, . credes_ que_ ac~1areis urna classe de pes- .– :.-- j soas, ~ q.uem seJa proye1toso o Atheismo ? Um . ;,• ~::•=~~~o, . •~~~Ift-=~ult~i~_: não'-=~-~~:m ··J ~ :i )e~!l fa~ul~~º• /' f' ,- 1 _-_- -:, \::.._. --~ . . ·. .., · ,•.