Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos

, • . : 1 •. ;~rf: , .. . ,. J:,,, 9 . .. . .·, : . !~i)Í ~· • . • .:, ·. 7',"1 · -....~;;,, - · . ·t•~ . . . .. . . • r . . . . ' . .., , rriJu~ceo de g~a~cles Yistas , e novas descober tá s.: . ·) · . , [-48] Aqm e o luga1· de falJ armos de ·qua lr-o .- :·grandes homens ·: Locke , Mal ebranche , Condi l– _lac, e Fontenélle. 1 . 0 J o fio L ocke , um dos mais profµnd os Me– • · ,.d.itadores , que a l ngl.aterra tem produzido -, na·s... .eco em W r ington ao pé d e Brist01' em 1ü32 d 'mn :Capitão do exerci t o ., que o Pa rle rnen to levantou 1 contra Carlos 1. 0 . Depois de ter fe ito os seu s pri- . •111eiros' eslHdos , desgostou-se das Universidade~ , ·e encerrou-se n o seu gab jne lc , Un~ Peripat·ctis1_I10 , · absurdo e barbaro reinava en ão nas E scolas . D1s- . ~pntava-se sobre nadas, q ue a serie dos tempos 'ti:-·· . nha tornado importantes . Formo u- s:e l? ela Jei~tll'~. ,.d.e Dcsca-rtes ; e amou a boa l 1 lli1o~oplua , quero · . dizer , a que segue a razão , e• abãndonou o pe– . danlismo". A pplicou-se t arn bem á l\'ledicina ; mas _n delicadeza da sua saúde não lhe permittio ex erci- .•., ta-Ia. Depois de viajar pela :Fr ança e Alemanha , -en.carregou-se da educa ção de Milord A1-chely , -· • Conde de Staftesbury. Ai nda passou á _HolJ anda t .onde acabou seus bcllos En saios sobre o Entend i- . _mento humano. Para conhecer a nossa alma , su– _a s idéas e affecções, Locke não consultou os Philo... ..sophos antigos , nem os modernos ; fez , comô .~lalebranche , contemplou-se a si mc-smo, e apr r- - · _sentou aos homens o espel ho, , em que se tinlia . "·isto. 1\Ias Locke , querendo anatomisar o espi- ._ .rito , como um l)hysico o corpo hnm~no ,.é.wan çOn • ; que Deos poderia dar á materia a faculdade de pen. ·: sar ; . proposição , ·que parece favorec ~r ao materia- lismo, . e consequentement e pelo menos ·perigosa ,na . ~.?raL Em tudo o inais él !Jbra é . exceU~_n~c p elo -.~.: JUe.thodo , clareza ,. p1:ofuncl1aade ,. .e a11aly sc :; • qn c·.:·:-.J • • a l ·.- . ..,. · . . . ; • . ~ ~ . . l:. . . • .. ,'-1&.......11 ·.:.• ,. ; ·• ·.1:.111

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0