Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
• • 1 .. . \ . . . . . • espirito e a m ateria , · alguns "P J1jlosoplios . inodci-:.•:· nos , e partic ularmcntc Cudwort , 1em aJ nátfido• {, d epois d os ant igos , um agen t e intenri'edio , ou: u m medi ador ent re a alma e o corpo. l nteq oslo en tre d nas su bs tc1 u jas de natureza contra ria , es\e ~leilia<lor pá rticjpa d'uma e d' outra : é em par e •ma t -rial , e em pa-rte espjritual, Como é matei:i:. -a l ; o corpo pódc obrai· sobre elle ·, -e como · é es– , p iritual ., póde obrar sobre alma. E o meio termo en tre os dou s extremos d'uma propo1·ção cont inua ; é uma ponte lançada sobre as duas bordas do aby s- - mo , que separa a materia do espirilo. ,• ·lUas um semelhante l\ledianeiro de nada se1we ; · reunindo n'uma s6 duas naturezas oppostas , · ~ um· : . amphibio, que se aniquila a si mesmo. Entre uma. ·· s bstancia simples e outra compos~ não ha meio. Se o :Mediador não ~ nem espirito .nem corpo ,. é uma quimera ; se é espírito e corpo, é uma contra- . dicção; e se para evitar esta contra<licção, é., como nós , um composto de espirito e de materia, então elle mesnio necessita d'um Mediador. 3. 0 Assiu:i como · o mundo nã8 podia começat á existir , se não por um acto da vontade divina , nssim não persevera na sua existencia , se não pe– la mesma vontade sempre perseverante. Se Deo.s um instante deixa~se de sustent a-lo por sua mão poderosa· , elle vol taria ao nada ; e a.ssim a e:x:is- - -te ncia dos seres se mantém por uma creação inces- · santemente renovada. Deos é a C:iusa necessa r ia · • • d e todas as modificações elos corpos , e-de todàs • ;.; as m<?dificações dos espi ritos; e tanto é.bastante pa- · 1·a ng.s fa zer conceber a_u n ião des tas substancias. · E impossivel , que o c~·ebt·o tpq~•e a ·alma im- · mediatamente ; é Deos , quem a modifica .em COI}~• ••• • • . H. . •
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