Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
:._} ·,; : , ' . . ' . r: .~. .. ' - ;""9': . :.. ' .,., ,· ·(·j~_to·, qüe ·produzio prazer ou dor. , _.. .··. · O cetebro é pois a séde d'alma , que se pó-de comparar •á uma aranha, coll~cada no_centro da sua teia · de maneira que , · assim como este insecto ' . d 1>ercebe os menores movimentos , as extremidades ~ dá teia •, a'Ssim a n óssa ~·lina collocada no CercLro ; · n'um ponto.:, cm que termiüão os fíletes .nerveos, é advertida de todo , o que se passa nils differentes partes do <:o-rpo. I~_a .por _consegnin~e um·a infl~en..:. ·eia immed1a.t a e reciproca destas duas Substancias ;· e é , o que se chama influxo physico~ Eate Systema é cx.tremarneutc simples ; mas a\ simplicidade de náda vale _separ'a<la da verdade . O ·corpo sendo ·uma substancia extensa , e alma uma • •substancia iuextensa , concebe-se a · acç~o physica 'd'uma sobre •out-ra -? Tangere eiiim, àut iangi nisi corpiis nulla potest res. · . . _: · : Euler •nas s·uas Cart.:\s· á uma Princ·eia d' Alema– nlia declara--se ·por ·éste influxo ; é verdade , que o modifica , porque não _é\dlUitte cóntacto entre aln1a ~ íe o corpo. A alma , diz elle , te_m a ·p erc pção do ri10vin1ento dai fibi·a.s 'dõ cérebro ; e esta percepção causa-lhe se·nsações -agl'adaveis eü i-ngra~as segundo as relai;ões , qne se ad1fío entre ·os m0:vimenlos das • fiLras, são pci·cebidas cofo 11.1ais ·ou menos fa~ilidade, · • :!\las esta Opinião contradiz á experiencia ; por – que bem longe de pere"ebermos os mo-vimento1- dus fibras do cerebro , nem ao menos suspeitamos ; · • que lrnja cerebro , antes que $e nos di-ga:, ou veja– mo-lo pela aisseççã·o d'a1gum catlavcr De_mais l · sensação não deriva da percepção ; e~ta é ·, · que de..-. riva d'aquella ; poi! sentimos primeiro ' do qtlC • p ~rcebemos·. · , · 2 ; 0 ·Pé\rt\ dox <\ ruzão deste commercio ,,. .._ ... _. .. • • • • ..
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