Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos

• •J. • •cJrado ! Por e!te modo não ha , nem um ax101na seguro dos Elemc~tos d 1 Euclides. (~) Nós admittimos um Deos justo , e remn– n1rado1~ ; e se a alma · não é immortal , mi1itos jr1stos ficaráõ sem recompensa. I (3) .Mctaph, Gcnuens. Part. 1: Prop. 7. (4) Não digo em tudo, nem tambetn n11 • • 1uaior parte , por que müitos destes Philosophos , . que apontámos , fizerão grandes descobertas, e cJefer.derão militas verdades ; sirva d'exemplo 0 quadrado . ~a hypothenusa, descoberto por Py– thagoras, e excellentissimas cousas á respeitQ da Divindade , que nos deixou Platão , Discipulo ~e Socrates. Mas não ha duvida , d~ue elles er. r~r:ão , assim como ~m outros pontos , sobre a ,. ~implicidade d'alma, como acin1a àisstftnos. ( Ver- nei bog. L. 3 . C . 5.) (5) Metaph. Cenuens , Part. 2.ª Prop. 13. (6) lbid Part. 1.ª Def. ~3 , e :18. Prop. 39 . • (i) Um Philosopho moderno ( D. de Crou– zas ) chega á ~izer , que os Mathematicos, quan– to mais• se acostumão á contemplar os corpos, · menos habeis se fazem para conhecer os espiritos. (8) Com isto queremos dizer o mesmo , qm: 1\lr. o Abbade de CondiJlac , isto é , que as idé- • as abstractas são unicamente denominações ; e se absolutamente quizermos suppor nellas mais algu– ma cous_a , seremos semelhantes ao pintor, que • insiste em pintar Q homem em geral , e <f\1e pin- • taria sempre iudividuos. . (9) E na verdade ; a ~odificação de qual- quer cousa não se distingue realmente da mesnfct . cou·sa modificada.- ( Metaph. Part• . 1: Def. ~o.) • , - . .. . . .

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