Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos

• t • • .... , .. . •' . .. . . . : .. . ----- ------ • ·'.- ~ f º7-:- . : ~ ella. é jsenla de mistura , e de composição ; nada tem de commum com a terra , agua , ar , e fogo. _ Estes corpos não tem a actividadc do espírito , da · memoria , do pensamento ; ellcs não pode.r,n con– servar o passado , prever o futuro ,. c'onhecet· o presente : são estas cousas attributos divinos ; sãEt dadivas do Céo. O espirito é uma força, uma na-' tu.reza particular , 4istincta de todos os seres sen- 1i,·eis. (19) E lo.ão Jacques Rot,sseau, _nada sus– peito , assjm se explica em seu Emilio ; Se o ot·– gulhq de se preferir á tudo é urna inclinaç,ão natu– ral ao homem , e se ao mesmo tempo o sentimento .de não ser injusto lhe é innato; uma tal -conlradic– ção p6de-explicar-se n'uma substanc~ material? ('.lo}.. Quanto ao senso commum das Nações, Ma– crobio , diligente escrutador da a'ntifuidade, deste modo escrev~ : Obtinuisse jam de inco171oralitat<1 _animre sententiam: E' hoJ e commum a persuasão da espiritualidade d'alma, ( 2 I) E além de inDàl– meraveis , que atteslão ser a Espiritualidade d' "'1- ma , igualmente que a Existencia de Deos mna ..crença geral , a fé do gener<> humano ; Hugo Grocio, resumindo a todos, decisivamente afflrma·: UniJJerse apud omnes populos opinionis lmjus JJes– tigi,, fuisse depreliensa : Em todos os povos tem•~ .encontrado vestígios desta -verdade. ( 2 '.1) Vejamos ; vejamos agora por ultimo , o que á este respeito nos ensina a nossa Religião: J.Yolite .timere eos; ( assim nos fa)]a por boca d~ Seu A u.. _ tor, o mesmo, Deos, que veio ao mun~o ) lYõlile · ·.· .timere eo~ , qui occidunt corpus , animam aute1r.,, . 1wn possunt occidere : sed p11tius timete eum • 9ui p_o_test et animam , et co,.-pus perdere in ·gehe'fil1~m : • Na.o tema s aos q.ue 111atão o corpo , e não pode,ll •· , . O ·~ ~- , .

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