Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos

• •• ... • • . . . : .--,...-.-;-,,--. ... -~.-----·· . .. ·: . . '·i,,-- Í 0:)- . . . . . '· • • # • eipi.o d'Astronomia, ~ma tbese de Direito ? Krí<J pósso largar a penna , com q 1e escrevo , ou con– tinuar a escripta, que principiei , conforme for ·· do meu agrado? O senso intímo á todos test ifica esta verdade. E o que su-ccederia , se a nossa al- 1ua fosse corpo? (.!ue um corpo poderi;;t por -se_.. por si mesmo em movi meuto ,. e d r. s e estado pas-' sai: ao <le quietação , todas ns v ezes , que quizes– se. 1\Ias quanto isto se oppõe á experiencia, qual– quer de nós bem sabe ; e a 1'1eclianica nos ensina, que o movime nto de um corpo é o effcito d urna força , que exi s te n'uma causa externa ; que aqucl– le movimento não póde deixar de ·ser proporcional á força , que esta causa lhe commm11ca• ; qnc não– póde deixar de seguir uma direcção determinada ;·• e que não p6ue acabar, se não q1.Mu~céssa aquel – le impulso , assim como não póde começar, se não Cjttando este impulso principía. t 16) E o qu . nos falta para concluirmos o mesüJ;.o <la faculdade de reflectir ? Se a nossa alma julgai, se é capaz de raciocinio , se compara os seus pen .... _. sarnentos , é por que :reflecte sobre elles , e é tão. , ]ivre neste aclo , como em combinar suas idéas .. Eu nem sempre julgo ,. nem sempre raciocino : sou activo , .e ·não passivo nestas operações; ellas . são evidentemente voluntarias. ( I 7) Logo , se á•. P?uco d,:mons~rtmo~ , e os nossos mesmos fntago. Cl nistas nao duv1dao confess1:1r , que a rnatena não é c.ap ~.7. de espontaneidade alguma , a 1·eflexão sómen- • t e póde co nv ir á um ente simples. · • • O mesmo finalmente · se deduz da faculdade de recordar. Todos nós sabemo, , que a memoria re .. pr?duz as_ sensações, que já tivemos n'outr~,teaipo, • e que mfutas vezes pensamos de presente sobre o ~ . • .1 ,, . d · 9 . · .

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