Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
... •. ' . ..·, ., . ' . . . : .. . . I·, .. 111ente representar Asia , Europa , e Ameri~a; • nem compara-las entre si , e descobrir a sua rela- . ção. Mas , se esta 'subst<1ncia •íntelligente fosse um ente simples , e a ueilas tres idéas a affec– tassem ao mesmo tempo ; como então a affectari. ão , por assim dizer, em um só ponto , quão fa. ✓ cilmentc neste alcançaria o conhecimento, que pro– cura . Ouão bellamenle resolveria o seu Proble– ma? ElG perceberia , que a Europa é meno1· qt1e a Asia, que Asia é menor que a .America, e por con– ieguinle que a America é muitomaior que a Europa. Este argumento pareceo de tanta força ao mes– mo. Bayle , que assim se explica -- Esta prova •·é uma demon,tração tão segura , tão palpavel , "tão luminosa...._como as proprias dos Geometras ; e se todo o 11ft!ffl~ não sente a sua evidencia , é por que não póde, ou por que não quer ·transpor~ lile ás noções d'uma imaginação grosseira. -- ( 1!•) (l 1 h ! Como a verdade escapa ás vezes da boca da– q'!1elles mesmos , que professão trahi-la , e im– pugna-la ! A verdade tem um grande imperio ·sobre a razão , · e nem s~mpre esta é por nos ty- ·rannisada . . Passemos já , Senhores , ás outras facnlda– •.des , que em nós advertimos , ás outras potencias do nosso espirito. . Por pouco que r.eflictamos sobre nós, facil, mente alcançaremos , que somos livres nas acções, • qtte pra•ticamos. ( 15) Eu , qne agora penso .so- 1.ire a liberdade da n inha alma , não poderia pensar daqui á })Ouco sobre a sua simplicidade ? E depois 7 . deixando estas idéas , não poderia pensar sobre .a •· e·XlS~nçia de um Deos, sobre uma verdade da .". ·c eomc,11'.Ía , ·um theorem" de Physica , llll). nril),;, ~ -~ .~ "\'•;· ü' • • 'I . ]
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