Discurso sobre a HISTÓRIA DA PHILOSOPHIA e DEMONSTRAÇÃO da EXISTÊNCIA de Deos
rc . . • \ · ·:\ . . ..., ··:·· . . ~ · . , •csles Phílosophos , ou para melhor dizer , estes • falsos pensadores_, estes genios falsificados crrá– i,ão, fobulárão, ty'rannisárão , degradárão a razão. (4) Nós felizmente dirigidos pelas luzes d'um l1a– hil Professor , funda os em principios sólidos, em argumentos concludentes, em fortes e nervo- < sos raciocínios , não duvidaremos affirmar, que a cogitação se oppõe diametralmente á natnrez~ da inateria., e que por conseguinte não póde de ixar de_ ser simples e espiritual a substancia , que 1ros anuna. 1 R com effeito ; nós pensamos , e por tal modo que de cadavez , que nos consultamos, sempre sen imos em nós este attriLuto ; (5) nós além disto .•_ percehen10s , entendemos , julgamos...._ raciocina- mos ; nós imaginamos , reílectinMs~ecord_amos as percepções , que já tivemos , as sensações pas– sadas ;- nós finalrnente temos vontades differentes , e obramos livremente. Eis-aqui os dotes da nosl sa alma ; eis as $Uas faculdades principaes; eis as operações intcllecluaes , que em nós advertimos ; eis o que lhe é absolutamente essencial. Discor– ramos pois , demoremo-nos por tun pou co solJre estas qualidades , e vejamos por meio d'uma jn– ducção , e analyse rigorosa , se alguma dei.las pó- • de comp~decer-se ., póde colligar• se com a exten- são corporea. Tudo ., quanto os Philosophos conhecem em . qualquer ente , e descobrem n'um objecto • . póde • ' sem controversia reduzir-se á qualidades e~senoia- es , ou attribnto~ accidentaes. '.E será por v~n- - tum esse cial á materia a co.,itacão , ou ser 1 só- • -o • • meqte accidental ? Supponhai:nos por mn. lll.O:-- . • ._, _melh~ , cp1e lhe é p1~riedade essencial. . Ço wo • r . \. ""· ,..- . ·~/' . .- [ ..: --- '" . . jl .-A.
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