BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-;_96- to'I, exprimindo-se de um modo e procedendo de outro. Que desver– gonha, que cebitude de menti r não he exprimir elle o meu isolamento dos pnrtidos t Quem mais do que elle se desvairou co,n o l'Spirilo de partido, e m.iniíestou tudo quanto sobre o mesmo espirita discursa Mr. d e La Malle '/ O primeiro partido. a que se adunou por juraml:'nlo foi o denomidado Socieclacle d a Uniiio liberal; e o segundo a SociP.dade fe– deral por elle organisada com gente aversa do primPiro : os periodicos de ambos estes partidos o attPstão, e a Cidade do Pará infortunadamente o presenciou. Toda a acti vidade, de que se jacta ter applicado na sua infesta administração, não pode ser contradictada, p'>rque sem duvida eJle a leve não no sentido genuino da or<lem e da tranquillidade publica, mas no sentido fiH do impulso do St'U genio para pl anos taes como aquPlles, que traçárão e consu1nin ~rão os authores e artilices da commoção i;nal da l'rov incia segundo os principias proprios de libPra"S exalt ados, que 11ão a pcstr. da f!Or,ir dMlr, e an-w11çlio II rx i11t1mcin polilico. Emvão o roeu aggres~or lotcula r e força r a s u d ef,.zu con, u s nu cuos ticu corr1>s po n- . dencia orncial : em vão disr11rça,10 em fonlaRliras roupaR prrlf\ndc en~a– nar os homens r e0ex ivos e costumartos a reílectir: elles sabrm qur um S IO(Jll nas o t,ras h u ,·u 111 õ 11111w ntc um Catfi o 1111R pal;ivp• ~ : t: 11< o dlll'e- l'iOdO rlle deste lypo COlrtO (jOtlla Si!!' llaS Carias de Ofllcio o que era nos feitos '/ Ellc bem sa bia que dentro do cl rcumdamento do Pará n, o lhe era fa cíl illudir os moradores com suas falta s P escriptos proprios da ~ua inclinação ao mal por clle r.ulti vada com cuidado: porem com P.sses pa– Jwis forjados pela sua dissimnlução e aleivosia lnnçava a baze para no futuro sobre ella alç,ir apologias srgnndo o genia das cirr.nnsta nrias. To• davia não ohst,intr. todo o c.uiclado no arranjo de tantas hnpoRturas e calumnias era tal a dis!lon~ucia cios prtuciplo!I morar~, qne comnla1i va– m• ote endereçavão o seu espirito qne não pourte Pvitar contraclic,;õrs ('m que transparece ao claro- entendimento dos outros homens o RPI! vcrdn .. deiro sentir, e a sua verdadeira indo~e moral, á qual jamais podia con– "Vir a max ima de que os Governos sao os Medicos dos p,nos, e de que a sua ma is bella obrigação consiste em prevenir a miseria publica, os crimes e . as revoltas. Com o apparecimento da noticia de que na Ra rra do Rio Negro t, estalara uma revolta da Tropa de Linha e de l\lil iciar; allici~da e ai• l Írahida pelo Tl.'nente Boaventura FPrrPira BentPs e P" 10 Ouvidor da Co- / n1arca Ma noel He roa rdido <l e Souza e Figun~do, ª qual comr çara por assassinar o Coronel do Estado Maior do · Exercito e Comman<lante Mi– litar Joaquim Filippe dos llPí!-1 e a outi os mais indivlduos, e pnssara de• pois a mandar induzldort-s a todas as Vitlas e lugares da mesma Co~ ,narca para se opetar igual perseguição de mor te e de rapina, o meu f I

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