BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-85- C<'SSó na Secrêtaria da Guerra, ob~tár:io a obten ção, e por consequcncia me prh·á rão d e vulgar um Parecer, em que tanto rC'fulgc a doutriua e a rectictiio. Tenho sen •ido a patria como Sol<lado e como homem de let– tras ensin ando Mathen,atica na Aula Militar da l'rovincia: ltmho sido E'mpregado em diversas commissões reputarias de publica importancia tanto no pn•writo, como no hodierno tempo: e nes te até i,or um Pre– sidente, que sem ellc e eu termos falla~ mut1rn s exigio de mim infor– mações escriptas sobre as umptos ele con~idl'ravel interesse publico. 0 mesmo meu aggressor na sua execranda presidencia do Pará não se es– quivou de aproveitar segundo di~se oflicialmente os meus conhecimentos professionaes, e zelo qu~ tenho em pró do servi ço publico : cujas ex- p ressõ, 5 não dilfere111 vJl' tua lrncntc destas outras : suas lucubrações C- l . . d i te1·arias' conhecim1111tos l o 11:1n tono t:sta P1 ovincia ' z elo e inte- r esse, com que cost1tm,, c111pregw -se a be,n do puiz : altenlos os seu& conhecimt:ntos ,- pralicu clti l'romnciu , exercicio de aivei·sas com- 111;,sõcs imvortanles, e zelo velo serviço: ele cuja i11strucçàv, ronhecimen– los e pratica dei Pruvinria, e=· 4n p1lo serviço: m1..i certo eu da intelligen– cia, e reconhecida cupacida de Vm. uas muterias dessa pl'o{issão qz . . . , te de nenhzwt,J foruu, de,xant sem w~~ aque_lla falt a : muito lhe ag:·c.t- deço estes trabulltos, qz~e esper? se;ao 1tle1s á P1·ovincia, á qual Vm. fe z com taes infm·maçoes mws um bom serviço: e todas ellas lan– çadas em c artas de Oflicio, que me dirigi-rão os se us an tecessores e suc– cessores, cxce pto o Sr. Andrea, que em sua prt>sidencia sempre este ve armado, forte, e du ro. ~ão prova do que relato a respeito do Sr. Ma– cbado de Oliveira , que he o que importa no presl'nte caso, os seus proprios Ofticios seguintes: 1. 0 O de 30 d e Junho de :1832 para or– ganisar o Trem de Artilheria em Arsendl de Guerra na forma do De– creto de 21. de Fevereiro do mesmo anno, não se dando ele gra\ificaç~o mais do que a da Tabella de 28 de Maio de 1825 r.orn notavel diver– sidade da que se dava aos C,ircctores cios ontros Arsena e~. 2. 0 O de 20 de Julho ele 1832 'para entrar na GommishiiO de fonnalbar a Statis• tica da Província. 3. 0 O do primeiro de Agosto de 1832 para escre~ · ,er um ne~ulamento systemarico para a F'ort,ileza da Barra adaptado ao serviço moderno, e á:i s uas circua,tancias •peculíares. /J.,,; O de 22 de Março de 1833 para dar um calculo apro ximado da porção de polvora, que a Fabrica da Estrella devi~ . fornecer a·o Pará para o seu consumo annual em actos e objectos M1h1ares ; conrando ao mesmo tr mpo com uma reserva em d eposito tanto ele espingardaria, como el e arlilh eria : tra· balho este, que na mesma Secretaria do Governo se me disse que 0 Sr. M~charlo d _ Oliveira remettera para a Secretaria de Estado d euaixo da sua firma ec lipsando o meu nome : o que niio acredito porque a va lio o dito · meu 1rabail.to em Pl.ui pouco cabedal scienlilico, e não julgo pn:Q

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