BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
-82- ca", e qne lhe dPvPm muita benrvolt>ncia. Apena!! ~e lhe pode estra– nliar qut' me repret1f'nde~se de 11fio ter feito obsrrvação alguma s<th1 e aqul'lla cata,;trofe •lf'p0is de observar que eu refPrfr.i us deploravels sue• c""sos cumo applaudindo-os: não he verusirnil que reprove um st11:ccsso quem o applaude. Cumtullo ne,u uma, nem outra ' consa fiz; no meu (,ompl'ndio das Eras 11:io relatei o dilo dia 5 como ouj ecto priodpal de artigo his lol'icu, tratei ria Ch<'gada do vr.neravel Uispo IJum ílumualdo de :-;uuza Codho de Lbuoa ao Par~, e do motivo da sua tran~ição, e como 11e,,1e ca:.o rue ex pressei fui assim: 11 Clwga d, Lisboa O neve– rr ndis, imo Bispo e Ueputa<lo do Pará: sendo a c,iusa desta reversão ao seu .Bispado e terra ua talicia o dia 5 dt' Junho: dia venturoso, r,omo lhe chamárão mui tos, no q ual o Congresso das Cortes foi derrog~do: a :Nação cobrou as antlgas i11stituições, que forn, avão a sua organica es• iructura politica, e EIHei reassumio em toda a plenitude a sua Ht·gia authoiidade, que o nuper-e,.tinclo systcma governativo apoucara com a absoluta M'parução dos trrs poderes1,. t:rrio que em tudo isto não ha applduso aos deploraveis succes~os, nem chamei venturoso o dia &. Se pda forma da docuçiio o meu aggressor assim o entPnde, então tudo o que eu tenho repelido <lelle debdixo destes incisos i11dicativos como diz o meu ayyr,:sso1· on chumudo pelo meu ayyreslor não he , seu, ' lle mr u. Mu ito se recrea este homem DO inv,•rter, para frasear, mútilar as minhas expressões segundo lhe quadra. Disse venturoso como lhe chamárão muitos, e nada mais accrescentei ,,u fiz observação alguma por assim convir a um epitome, nem declarei o principio tlesla d<'no– minaç.Io, como agora o vou fazer porque me l'arece que o Sr. Machado de Oliv..íra o ignora. Em Lisboa chamavão vt-nturoso o dia 5 de Ju.. JJho de 182 3 todos aquPlles que sabião da fatal conspiração tramada em Mafra nus principio,. de 1807 pela l'rlnc••za D1-111a Carlota Joaq,1lna contra o Princip!! Regente sPu marido, e renascida por meio de uma facção d ecidida a roubar o Tluono ªº Senhor Dom João Vl, e que não qucrião ver descurolad.rs as rnbicundas bnndeírás da anarchia. I'le pena q ue não sendo empreza dificnltosa ao Sr. Machado de <iJliveir,1 demonstrar que o Brasil se ,,esse-ritio dos males de Portugal no sobtedito tempo t:\le não fornecesse a historia das doas nações desse clocnmento. pri• '\'ando nos de uma obra prima do sPU t>ngenho, Da qual v 1•iamos bem desenvolvidas e provadas com factos inMg.iv<'i~ as razões politicas e roora1•s do Brasil ter -se ressentido das sacudidelas na Constituição Portogueza. Trai.indo o meu aggPPSsor do mortieinio dos presos no porão do Palhaço exprime:» o author ólt1dou prudent e ntssa 1 1 elicencia porque com alguma prevenção como se ll'm "isto coutra as formas rC'presen talivaf••••• n ES&L· prevençao i,ó a uc~corLioa o seu t1·aocc11dc1H.1 e perspicacissim• -------,
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