BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

/ }PS, em que . a Nação d e li vre de rlirPito qne Pra , porque srmrre desde as mantilh as da ~louarchia !Pv e instirui,;iies libPra es, passou a escrava ele f<1c10, porque lh e abafa v10 as vozPs da r ;i1.ão e da justiça as vontades Ministeriaes, as iuj ustic..s A ulica s, e os abusos dirPcti vos: porem s,' com o novo ~y~tr ma o homr m cord a:o ,•ia a possibilirlarle d e viver tranquillo e s1\r feliz St' tn temer o vPlho despotismo, comrudo r r ceuva no vos males não ven~lo pr rvP nir contra as IPnt ativas de um novo des potismo , qu e pod1•ri~ occ.nll ar-se no rrsa ço <l as instituiçõPs m ais fruclnosas para sP coll ocar no lado ou na fre n te da sua rxPcução, disturbando os seus pffeilos á ~0111, de rios li be rars de palavras que meotPm. Se o meu aggressor não qu er rcconlH·t·n os prin cípios supra - ex postos fiqu e-se com as suas ,,oze~ que os astros superiores iazem o ieU curso luminoso sem a11<•n çno a alh r ios grilos. Nota\'r lnwntc dilfcr<'nll' rle muit as pessoas me concritua na ordPrn politica o Sr. Machado de Olilrira_: bto de cr rlo provem de que a sua d esa ffeição lhe s111a os nervos opt1cos, e lhos adapta para ver-me como me vê. ~em du vida este meu aggressor omitlio tudo o q ue obrei em auxilio da indrpPndencia polilica do Brasil, porque tud o era material, que não lhe favorecia par.i o dl'senhado edilicio da sua nefa ria brochu– ra: na qual são tantas e tão api nhadas as mentiras e imposturas que para as rlr srnvol vtr e confutar me he preciso rsta enfadosa esctipta , q ue me fatiga e quasi me desanima. Elle niio descor 0011 com a falta do n ec<'8Sario para a fabrica da sua malrlarle, porqu r tinha na sua imaginati va crea<lota recurso farto, e no seu caracter moral ext, rrnosa jmpu<.lrncia para escreH•r fol sirlad es t~rs qu e por si Dlf' SlllO se fazem apodicticas. Est e hom r m não padece de r scrupulo; o qu e lhe im poria lle dar moção ás mentiras: está prrsnadido d e que a audacia nos mo- . dos de afir_mar t1quival para com muitos ás prova~ mais fortes e con– vincPntes, e d e que qurm he intrepido rm referir foctos iufuud~dos impol•m com o mesmo d enodo com qu e diz. Exprimi' mais o m r u aggressor: n Na mesma censura de d efeito ao sysrema coustituclonal incorre o historiador como applauclindo os d e – plornveis succPssos de Portugal em 5 lle Junho d e 1823, dia que 0 Sr, Baena chama vrnturoso, em_ que ~ma f., q:ão absolutista caritanea– da pelo Marquez de Ch,, vrs, e rnílur nciada por Dom MiguPI, suplantou 0 mesmo systPma: não lhe merPcenclo obser vação alg uma aqul'l la hor– rivel catastrofe, que foi a origem de. tantos mal es, que p1•sá r ão sobre portu g~ I, e rle qu e me~mo o Brasil se ressentio como se ria fa cil de– monstrar ll. Não 110s admi remos do men aggrPssor denotar- se lastimado dos malt's , qne ~pesá rão sobre Por111 gal com a horrivel catastrofe do d ia 5 de Junho d e 1823: elle tem ,lado sobPj as provas de que isto de :f Prtugal e Portuguezes são cousas, que lhe ferem ai cordas sympatbh 1,

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