BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

, de Abril, afiança por uma conducta nacional e rranc11 o prosegni.; mrnto e cousolidação dos principios abraçados. Dis ioai esses receios qué na verdade bem fundados erão em face da conducta versatil e traidora do governo do ex-Imperador, e que ora se tornão insubsistentl's e des• vairados á vista da qurda do Tyranno ,, • Ainda forão contrarias ã mrs– ma reverencia affectuosíl e amor novissimo ao Senhor Dom Pedro Pri– m · iro as palavras do requerimento, que fez á sociedade federal na sessão do dia 15 de Setembro de 1833, no qnal expressou: « crua guerra de morte au Onqne de Bragança, e os que não derem juramento para esta guerra srjão envolvidos na infamia e drsprezo pnblico n. Re preciso ser mui louco, e forruai: mni baixo conceito dos 0111ros homens, para se persuadir que as suas tfio patenrrs contradicções hão de ter credito nos juizos imparciaes de pessoas sensatas: com estas contradicções se abusa do solfrimcnto do Leitor, e faz-se delle pouca estima. O homem, quf' me reprehende, attribue -me pensamrn~os, que nunca me appare– cerão na sede da vista mrntal: ajuiza das minhas palavras conforme os i:entimentos <la sua malevolencia, e dá -lhes um sentido violentado. He este o mesmo homem que pretPncle caracterizar-me de enf;tico e cinico na relaç5o que fiz das intrigas laboradas na quadra de plantar.se o novo systema politico: ht> este o mesmo h l)mem que intenta patente• ar -me pouco respdtoso para com o Senhor Dom Pedro Primeiro: b.e este o mrsmo homem que ora se nos apresPnta como um amante ve– nr.rabunclo ,laquelle Angusto Estabelecedor do Throno do Brasil, ora como um seu advf'rsario armado de espinhos nas palavras e nas acções, e como um despota para quem a Constituição politica he uma verdadeira chy– mera, mostrando este caracter na sancçiio penal da infamia e desprezo publico peiot· que a morte contra os suppostos restauradores e chamando tyranno a um J>riocipe, que descende de .2·1 Monarcbas PortugnPzes im• maculados de Crul'za como relata Jacinto Fr,•ire na Vida de Oom João de Castro dizendo: u Não costumavão os Reis de Portugal beber as lagri– mas dos seus vassalos em baixellas dourarias n : e como tambem se pode demonstrar contemplando-se a dur;,ção da Monarchia drsrle 1139, cm que nascet>, dividida drsigualmente ern tres grandes épocas, das quaes nas duas primeiras terminadas em oom João m Pile~ se mostrárão verda– deiramente Reis posto que alguns com_mais felicidade que talf'nto, e na terceira não conservárão de Reis si' nao as sombras, excepto um delles que nas reformas economicas e no melhoramrnto interno deo um ad– miravel modello a todos os Soberanos, e que seu Neto o Senhor Dom João VI não poude arremedar, porque tendo virtndes e qualirlarlrs pes– soaes amaveis ir-iio tinha talentos administrativos e porqne a desventura Nacional collocava :io pé deste Príncipe benevolo, bum~no, ara • ·.,1 e com– passivo, vis cortezãos que só lbe infundião animo remisso e &imido ara

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