BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

76 ém minha carreira publica promo.vendo ou ocr.asionando de pMposito ê deliberadame ute a dcsgn,ça de pes, oa alb,uma. E o m,iu aggressor se:n ?l'SJJ•• ito á or1..lt-m, á jusld liberdade, ás Leis, á força moral do sagrado liame tio jurnmr.nto, que rronunciara á face do Ceo de obsrrvnr a Cons– titui ção do Es1ado, e sel!undo es ta rxcrcer o cargo de Presidente do Pará, abstendo se de lirmar a união e a pa z, pntre os seus compalrio– tas, desl.'nfreando-se e constituindo-se de: poti co á sombra do ~scudo da liberdade soci al, e precipitando a evt>rsão da Proviucia com o seu pa– trocínio e al,·nto esca ndaloso dado aos frpn ellcos inimigos dos seguiclo– res da Con~Litu ição 1Joli1ica, e destituído da confiança puhlica provo– cando de um modo violr nro e d uro uma horrível carnagem para go– vern ,•r a mesma Província conrra à vo11tade dos seus moradores, que o dctestavão, e con tra a ordem do Go verno Imperi al, que mandara re– signar a pre:,idencia nas m:ius do Desembargador José Mariani designado n;i forma da Ll'i para sub 'lt.ilui-lo. O q ue mais faria um Cidadão ver– dadeiramente inimigo da patria ~ Só a qu em concorda r com o conceito ·de Voltaire sobre a conjuraçiio de Amboise para tirar o governo aos Guisas be que elle poderá persuadir que teve razão na desobedirncia, e merecimento n a opini ão coutraria ás ordens do Governo Superior. Foi arbitro da sua obri gação e da sua obediencia como aquelle Romano, Go– VPrna dor de uma ProviuciJ d e Alemanha, que escrevendo ao Imperador uma atrf'vida e suberba Carta a concluio dizendo u Concertemo-nos Cezar, se sois se rvido; a ,·ós o lmperio, e a mim o mtõu governo». He monstro, h e prodígio mora l ver um Cidadão dar leis a sua patria, um subdito r ec11Jcitra r ao sPu Mooarcba. Confio 11a sabedoria, e na rectidão dos meus l,ellores: ambas me bastão para a minha 11'-foza. o,, meus sentimentos, dos quaes me gloriarei a té o momento d e chegar ao lim. em que todos r(•matamos, são o amor da ordem, da liberdade sensata e nobre, e o clesrjo da união e da paz f' ntre todos os Brasileiros, que conkmplo r.omo irmãos e meus iguaes. Da pureza destas minll as intenções, e da minha honra assás notoria só 0 meu aggressor pode du vidar. Com a hypocrisia e versatiliclade do sen caracter, que be f'.Omo a atmosfera &ujr ito a mil variaçõPS, usa das palavras seguintes: <• injuriosa ao Augusto Fundador do lmperio .• • • • • • gra nd e Pensamento, que a Provid encia inspirou no animo do Augusto Fu nd ªdor do lmpei io ». Isto, d - a que fo i escripto no an!lo de 28ú3 e que eSign. ~im amor, uma re- verenda alfectuusa, he o prP. postero ,lo qnc 1 ·xpnmw eru 18$2 no acto do sPu ingresso ou iuv estidura da presidencia do Pará: Nessa sua. par– lenda disse : tt o Corpo Legislati vo, o maior gara nte que tem as hb ~r. dades publicas, sempre firmP em seus principios, e animando a mar• cba do impulso lmoico dos Regene, ador.es da palria no mcmoravel dia

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