BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-75--. 'Multo se revolve o. Sr. Machado de Olivelra para jmtlfi~ar a. S!ll\ tmmbre pcesidencia do ~ará; e pensa que o consegne accu~and,u-me dg pouco adherente á causa constitucional para desapreciar-me diante do PU• plico, não tend.o ontro (11ndamimto para isso do que a sua congenitl! ruindade, e a sua má fé. que lhe Ít' Z dar as minhas palavras um sen• tido que ellas não permittem, e que o fez escrrver apai~onada P. ma– liciosamente contra mim v.irult'ntos e insolitos at~qnes. Durante a s.u~ dila presidencia mostrou commigo o contrario, posto que com a rlissi: mulaç~o, que lhe he propria: e eu mane!ei-me sempre c,,mp subd\tq respeitqso e sµbmisso sem embargo de 9 conhecer como hoje o expo -:– nho e com termos, a que elle aperlíl a mioha inrfole, qne em todo tempo repugnou a que eu publica~se por melo da estampa palavras. ofTen– sivas de pessoa alguma. J1:rnal 11,cor t<'nho obsenarfo com os seus pre– decessores e successor.-s , 1r>clos me tein achado prompto e fi el no com– primento das suas determinações, e desta, sone hei mostrndo praticamente 11 ue a minha fid elidade ao antigo regímen passou inteira para o actual desdl! que me v.i legili mamente desli!!ado dos antigos devPres. Um ci– dadão, qne l!roc~tle assiq,, mr rece estima dos sens conterraoeos e con: ~ança ao Gpve~no estaqelecido: esta he a sia politica e o sabio libe– ralismo, e sPgundq. .estes principios nos Estados Unidos o Gen~ral Ja~ son apreoia.v. os -homens coôform,e os seus actos, e n;'io conforme ~s seus symbolos, r_eijgiosos. Em grande part.; tPnho fa cilitado o conhec!– -i;nento da verdade aos q11e ainda -9 i o tiv,csseqi, lido o meu Cpmpe.ndig dali Eras traoscrcven(lo varios passos, que convencem de fa\sidico O sr. Machado de Oliveira, e quem nesses luga~es foi conhecido por tal não ,pode . merecei: credito no ma_is: , _ r.onfronte-se as n?~sas ~Ptç~es de preceder, e nes~a co~iratwsiçf o se– p;emos vistos. Eu f11c1l e 41spostp a. o)re rv,a r ?rde~~ legaês t11nto no ve• lho, como ?º.. moderno sy st ema politico; ao qual log!) que vi a voµ : t;i(je da maio~,a . do~ meus cpncldaclãus be in pronunciada nnnui ~ me su~melli e me hgne1 _P~la iiladura do jurámento nunca por mim con– siderado como nma s impl es form ~lidade dispqsta somente a illudir ,ne~ç_.lo~, e por isso jamai~ () qu~brd_ntei. Eu punca tendo erq meu p:. ,qer, nerq favorecen1o a vulgarisaçao de papl'is <J~ (llgum par ticlo Qp.– posto ao O,overno. Eu n1m,ca q_n~r.e1,1do at ar-lJ'le a. CSflt:cnlações po\iti~~s. Eu nupca sendo memi:,ro de partiµo s , nem sectario de fa cções nPm ini– r,iigo da caµsa. pµ)Jlica. Eu nunca Piltenteando pela impl'ensa como ou• tros muitos opin·õ~s e sentim'nntos anti-constit11çionaes. Eu firrne no sa,– crJffcio dos meus; direitos, rlos me.qs mais brjo~os . caprichos, das ,minb;:i mais, g,iaaas vorn ades, d~ix,,rnclo d!! m,i nifestar a malici-a e. a pravitlacÍe qo~ .m,eu~•emulQ,, ~s inj,ustiças, com que tenho ~ido apremàdo, e a pr·– ~yaçã_Q dos f cc~ssos ~.gala1:d9e , a que linlla djreito in:ecu~avel. Eu ~unç;1 K 2

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0