BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

:-73- _1estas palavras u houve rm alguns ajuntamentos bomrns que se )Pmbras~ sem ••••• cn me callo" ? Seriào cm summa esses mesmos Portugueze1 os que pn•ponderárão nessi: painel de luto e de dor visto dos Uns de Outubro do dito anno cm diante; nesse furor das revoluções, e na im– p P, tuosidade das pab,ões e partidos destructhos, que tem congoxado o Brasíl a ponto de muitos gemerem e chorarem com tantos infrlices ap– plicando a si ml'smos o texto de São Paulo • 1~11:re c,,m 0entibus ": e qu e tem paralisado a Nação no caminho do obj ecto da sna Constituição polilica de maneira que se vê como uma massa inerte ? Já he tl'mpo de ser a "'Consliluição nas mesmas mãos como a lan ça rle t\quilles, que fazia o mal e o curava .: se c.om ella se tem gruvemrnte aíílii::i<lo o Bra– sil, com rlla elle chFgue ao rstado qne rrquPr a 11rPsr111r. época entre os povos cultos caractrrisada pelo augmrnto dos conhecimentos humanos, e pela revolução por estrs produzida nas arlrs iodnstriaes. Chama anr.,1,onlsrno gratuito, e indiscri ção, e m(lslrar-me despeitoso com os Cidadãos magnanimos, que <lerão boa e justa direcção ao Au– gusto fundador cio LR1prrio, o eu dar os r•xlractos do que saliio das imwensas segundo o livre exrrcicio da sua 011 tôrgada libr rdade, pri– ml'ira de todas as garan1ias, privilel:{ios e franq nezas : m.is sr os Perio– dicos e outros papeis do tempo livn•mP.nte narravão e aoalisavão os fac• tos ta íi1bern me c~bia na qualidade de historiador não ser priva<lo de l"Clatar os successos publicos ás postcras fdadl's s~~nn<lo os lmprrssos contrmporanros, os quars na mini::oa de outros dorunwntos, e por 5e– f('m n, ,torios e não rstarrm contrariados tinhiio tono o mPrt>cimE>nio para nfi() enganar a posh•ridade intPrPssada rm sabrr a vrrdade dos aconte– cimentos passados, e para excluir todo o espirilo dE> systema. e destruir \odas 11s conjccturos, e irn1wdii' lp1e pn•clomin e 1wnt,un, pat·tido pnl ltlco, porque 6 Leitor pode Inquirir os .doc11me11tos 1H 1 nu lnos para a,,aliar oa cut1os couform" cll es forão. Etl os escl'Pvi virtual (• lf, x111almenl <-' s<•rn a mais mlnhna all.,ra çiio, e com o mi•!lma ft11pnrclall(l,1rlr , que ílolJcrt.. non 111onlfPul o <>rn to1loH 01< Hf•w1 r>Nrri 1 ,,,,n: INIO 111,. ,~o r r cto {flle n üo ,nr. ac hariio para uma part.r nrm para 11 outra por /lffPiçiio, 0<1io, pro– VPilO ou per<la. R<'ctirlão, que se fosse nhs,,rva<la nPlo me n ;,~i::-• essor elle não uruittll'la cntuo c1111l11io n~ 11olnt•~1 ,IQ~ Po•·luJ.tll PZPR PtU Li sboa 0 Major EstevPs, o Marqn_"1: ~te Viann_a, o C.onrll' do 11ir, Pardo nom Dio1;o d!! . Souza, 0 Chefe de D1v1sao .Toaq111m Ep,fanio da Cunh a, f' outros m ,iis protl'ctores decididos da J11dt•pencle11cia do Flrasil qnanclo amrnton os Ci– .cludàos magnanimfü, ri~jos nmnes 1 ·es1~eitaveis ~erâo senqJre acutados pai· todos os dignos nrnsileiros. O en·fas e, e o cinismo, qne me arplic:a, só elle coi1a rlinho o v.é, porque tel0 cmlllgo a c011trz l11 do mrrlil• nw 1011 111 l'Onforme a sun re– ti uaua malignidade do cnvcnenal' as n,unllíls palavras; e ni lo deg!lollra J!;

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